DSpace Collection:https://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/382024-01-06T00:24:51Z2024-01-06T00:24:51ZDesenvolvimento de aplicativo móvel para um processo de ensino-aprendizagem construtivo: uma aplicação em um curso de medicinaMENDES, Cláudia Martinshttps://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/9562020-01-28T16:53:02Z2019-01-01T00:00:00ZTitle: Desenvolvimento de aplicativo móvel para um processo de ensino-aprendizagem construtivo: uma aplicação em um curso de medicina
Authors: MENDES, Cláudia Martins
Abstract: Os dispositivos móveis digitais têm sido cada vez mais incorporados ao processo educacional e considerados como um bom recurso pedagógico para facilitar o processo de ensino-aprendizagem e, consequentemente, a construção do conhecimento dos discentes. Entretanto, o uso indevido de dispositivos móveis na sala de aula como, por exemplo, para acesso a mídias sociais durante as atividades de ensino pode causar distrações e gerar um impacto negativo no processo de ensino-aprendizagem. O objetivo deste estudo foi conhecer a percepção discente do uso de dispositivo móvel digital em sala de aula e desenvolver um aplicativo para facilitar o processo de ensino-aprendizagem. Para tanto, na primeira fase da pesquisa, por meio de questionários, foi avaliada a percepção discente do uso de dispositivos móveis no processo de ensino-aprendizagem, bem como verificada a percepção docente sobre a temática da pesquisa. Responderam aos questionários 299 discentes e 28 docentes de um curso de Medicina. Para validação do aplicativo desenvolvido, alguns discentes (104) participaram ao teste de usabilidade do aplicativo (System Usability Scale - SUS) e ainda, ao teste de avaliação quanto à sua utilidade, baseado por meio do Davis Technology Acceptance Model (TAM). Os resultados revelaram que 94,8% dos discentes usam o tempo destinado a aula para fins não relacionados ao conteúdo ministrado. 87,6% dos discentes usam de 1-30 vezes o smartphone durante a aula. 67% dos discentes relatam sentir incomodados com o uso de smartphones por seus colegas, porém 57,8% usam dispositivos digitais independente de qualquer fator. Ao longo do curso, os discentes tendem a considerar o uso de dispositivos móveis menos nocivos. Um terço dos docentes participantes da pesquisa não possui conhecimento de como usar dispositivos móveis para desenvolver o processo de ensino-aprendizagem, mas reconhece como ferramenta pedagógica. Na avaliação da usabilidade pelos discentes, o App SITClass obteve o escore SUS de 72,2 (com desvio padrão de 17,0), considerado um bom nível pela literatura. Os discentes concordam que o aplicativo foi útil como ferramenta de apoio à aprendizagem. 61% concordam que o uso de dispositivos móveis durante a exposição da aula com aplicativos educacionais pode diminuir seu uso para fins não relacionados com o conteúdo ministrado. 86% dos discentes concordam que o uso de aplicações móveis pode aumentar o tempo de atenção à aula e melhorar a compreensão do conteúdo ministrado em sala. Os resultados da avaliação do App SITClass confirmam sua usabilidade e utilidade, validando o aplicativo para ajudar no processo de ensino-aprendizagem, diminuindo as distrações em sala de aula. Além da contribuição acadêmica, destaca-se a contribuição desta pesquisa pelo desenvolvimento do aplicativo denominado SITClass, registrado no INPI em suas versões Android e iOS, que tem a finalidade principal de promover a interação entre o aluno e o conteúdo ministrado em sala de aula, contribuindo para o processo de ensino-aprendizagem construtivo.2019-01-01T00:00:00ZResiliência na formação de estudantes de medicina em universidade com sistema híbrido de ensino-aprendizagemQUEIROZ, Luciana Feitosa Holandahttps://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/9552020-01-28T16:49:40Z2019-01-01T00:00:00ZTitle: Resiliência na formação de estudantes de medicina em universidade com sistema híbrido de ensino-aprendizagem
Authors: QUEIROZ, Luciana Feitosa Holanda
Abstract: Em função da exposição a atividades extenuantes durante o curso médico, alguns alunos podem desenvolver estratégias que ajudam a superar as dificuldades encontradas, ampliando a capacidade de resiliência. Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o grau de resiliência dos estudantes de medicina em universidade com sistema híbrido de ensino-aprendizagem e identificar as estratégias de enfrentamento produzidas por esses estudantes frente aos fatores estressores do seu contexto acadêmico. A partir disso, construir um dispositivo de apoio para o desenvolvimento de resiliência. A Pesquisa foi realizada com estudantes de um curso de graduação em Medicina de um centro universitário em Fortaleza, Ceará. Para a constituição da pesquisa, foram aplicados um questionário sociodemográfico e emocional, e uma versão adaptada da Escala de Resiliência de Wagnild e Young (1993) em uma amostra de 174 estudantes escolhidos aleatoriamente em todos os níveis semestrais. E entrevistas estruturadas com dez estudantes também escolhidos aleatoriamente. Através dos resultados coletados, observamos os seguintes resultados relacionados à resiliência: 12% dos estudantes apresentaram tendências de resiliência médias/neutras; 50% demonstraram tendências de resiliência altas; 37,7% indicaram tendências de resiliência muito altas. Não foram constatadas diferenças entre os graus de resiliência estatisticamente significativas entre os alunos de diferentes semestres (p = 0,090). Quanto aos fatores sociodemográficos e emocionais, constatou-se que alguns aspectos tiveram uma influência significativa no grau de resiliência quando comparados. Dentre eles, podemos citar: religião, satisfação com o apoio da família, dos amigos e dos professores e avaliação da autoestima. Concluímos que esses fatores são elementos importantes no enfrentamento do estresse e têm relação diretamente proporcional com o grau de resiliência dos alunos. Na análise das entrevistas estruturadas, os relatos dos estudantes indicavam os fatores considerados estressores no curso médico, o impacto desse estresse no seu dia a dia, a importância da rede de apoio e as estratégias criadas/utilizadas no enfrentamento do estresse. A autoavaliação do rendimento acadêmico dos estudantes não teve relação direta com o grau de resiliência.2019-01-01T00:00:00ZDesenvolvimento e validação de um aplicativo para ensino de eletrocardiograma para alunos de graduaçãoLIMA, Carlos José Mota dehttps://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/9522020-01-27T19:05:30Z2018-01-01T00:00:00ZTitle: Desenvolvimento e validação de um aplicativo para ensino de eletrocardiograma para alunos de graduação
Authors: LIMA, Carlos José Mota de
Abstract: Considerando a importância do eletrocardiograma e sua ampla disponibilidade nas unidades de saúde, desde as mais básicas até as mais especializadas, o aprendizado durante a graduação em Medicina torna-se essencial. Os objetivos do estudo foram: desenvolver um aplicativo considerando os objetivos de aprendizagem sugeridos por um time de professores e especialistas; avaliar a satisfação, funcionalidade e usabilidade do aplicativo por estudantes de Medicina; avaliar a eficiência do aplicativo em relação à aprendizagem por estudantes de Medicina; avaliar o potencial e as deficiências do aplicativo por profissionais especialistas na área de Medicina. Este estudo foi composto de duas fases, sendo a primeira de caráter metodológico, caracterizada pela construção de um instrumento de ensino, já a segunda, de intervenção e exploratória, de natureza quantitativa. O aplicativo foi desenvolvido para plataformas iOS e Android. Pela aplicação do questionário SUS aos alunos que tiveram acesso ao software, o aplicativo obteve escore de 85,3, valor que representa classificação de A+ na escala de Sauro e Lewis, além de ter sido avaliado como útil pelos mesmos alunos. O software foi considerado adequado para ser utilizado como ferramenta de ensino-aprendizagem pelos docentes especialistas. Em relação à aprendizagem, os alunos que fizeram uso do APP obtiveram, em relação ao número de acertos total de questões, uma razão de prevalência de 1,23 (1,14 – 1,33) vezes superior do que os que não utilizaram o aplicativo (p<0,001). Também houve uma melhora em relação à aprendizagem sobre frequência cardíaca, o eixo cardíaco e condução intraventricular nestes alunos que usaram o programa. O aplicativo mostrou-se importante como ferramenta de apoio à aprendizagem em eletrocardiograma, contribuindo para a formação de graduandos em Medicina, podendo ser utilizado também como método auxiliar no estudo de eletrocardiograma para médicos.2018-01-01T00:00:00ZAvaliação do efeito da idade do paciente sobre o raciocínio clinico de médicos residentesNADAI, Camila Pinto dehttps://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/8082019-09-26T18:51:42Z2019-01-01T00:00:00ZTitle: Avaliação do efeito da idade do paciente sobre o raciocínio clinico de médicos residentes
Authors: NADAI, Camila Pinto de
Abstract: INTRODUÇÃO: o envelhecimento populacional tem provocado alguns desafios à sociedade, dentre esses a atribuição de estereótipos negativos e preconceituosos à velhice. O “ageismo” é um termo que se refere esse tipo de discriminação, muitas vezes silenciosa e que pode influenciar o raciocínio clínico e, consequentemente, o direcionamento dos recursos diagnósticos e a escolha da terapêutica. OBJETIVOS: determinar o efeito da idade do paciente no raciocínio clínico de médicos residentes assim como avaliar o tempo em que os participantes realizaram o diagnóstico, a acurácia diagnóstica e a acurácia da conduta. MÉTODOS: trata-se de um estudo experimental, no qual foram utilizados 8 casos clínicos, sendo a metade deles com fotografias de indivíduos jovens e a outra metade com fotografias de indivíduos idosos. Os casos diferiam apenas quanto à idade e a fotografia, sendo iguais quanto a história clínica e exames complementares. Cada médico residente resolveu 8 casos clínicos, sendo 4 na versão idosa e 4 na versão jovem, apresentados em uma tela de computador. Foi utilizado o programa Qualtrics para a coleta de dados demográficos dos médicos e da resolução das tarefas de diagnosticar e de propor uma conduta. RESULTADOS: 36 residentes do primeiro e segundo ano de Clínica Médica participaram do estudo, dentre os quais a maioria foi do sexo masculino (55,6%), com média de idade de 27,7 ± 3,4 anos, e todos haviam tido disciplina de geriatria durante a graduação. Quanto ao tempo utilizado para a realização do diagnóstico, esse foi maior frente aos casos com idade e imagem de idosos (152,3±54,9 vs. 129,6±36,0 segundos; p<0,001). Porém, quanto a acurácia diagnóstica e quanto a proposição de condutas, não houve diferença quando confrontados com casos com idade e imagem de idosos ou de jovens (p=0,655 e p=0,811; respectivamente). CONCLUSÕES: Médicos residentes levaram mais tempo para realizar o diagnóstico quando expostos a casos clínicos com pacientes com idade e imagem de idosos, porém não houve diferença quanto a acurácia no diagnóstica e tomada de conduta quanto a exposição a casos clínicos com idade e imagem de idosos ou de jovens. Apesar de limitações, esse estudo foi aparentemente o primeiro na literatura, utilizando esse método, para avaliar o impacto da idade sobre o raciocínio clínico e a acurácia diagnóstica.2019-01-01T00:00:00Z