DSpace Collection:https://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/4482024-01-17T05:27:50Z2024-01-17T05:27:50ZPREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA PERDA DENTÁRIA EM UMA SUBPOPULAÇÃO DE GUINÉ-BISSAUNASCIMENTO, Moises Abudu N'Tchamahttps://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/16482024-01-16T13:35:58Z2023-01-01T00:00:00ZTitle: PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA PERDA DENTÁRIA EM UMA SUBPOPULAÇÃO DE GUINÉ-BISSAU
Authors: NASCIMENTO, Moises Abudu N'Tchama
Abstract: A cárie dentária é uma doença dinâmica, mediada por biofilme, modulada pela dieta, multifatorial e não transmissível. Pode causar dor, dificuldades de mastigação, problemas de fala, distúrbios gerais de saúde e problemas psicológicos. Alguns fatores têm sido fortemente associados à doença, como: nível socioeconômico, hábitos alimentares, hábitos de higiene bucal e acesso a serviços de cárie dentária. Dentro deste cenário de países de baixo desenvolvimento socioeconômico e escassas informações sobre a prevalência da cárie dentária, bem como outras doenças bucais, insere-se Guiné-Bissau. Guiné-Bissau é um dos países mais pobres da África Ocidental, com 40,7% da população vivendo na pobreza extrema, com ausência de políticas públicas e escassez de profissionais voltados à saúde bucal. O objetivo da presente pesquisa foi realizar um levantamento epidemiológico a fim de identificar a situação de saúde bucal relacionada a doença cárie em diferentes comunidades de Guiné-Bissau. Os dados foram coletados em duas regiões administrativas de Guiné-Bissau: Bissau e Ilhas Bijagós. Os locais de coleta foram escolhidos por conveniência de inserção prévia dos pesquisadores. O exame clínico intraoral foi realizado por seis examinadores calibrados previamente, em indivíduos a partir de 12 anos de idade e o índice CPOD foi calculado, bem como foi realizada a avaliação da necessidade de tratamento. Um questionário foi aplicado para a aquisição dos dados sociodemográficos e de higiene bucal da subpopulação selecionada. A amostra da presente pesquisa foi constituída de 236 indivíduos, sendo 134 (57%) do sexo feminino e 101 (43%) do sexo masculino, dos quais 165 (70,8%) eram residentes da capital Bissau e 68 (29,2%) residentes das Ilhas Bijagós. Foi observado uma prevalência de cárie alta de 74,2% da população investigada e um índice médio de CPOD de 4,9 em indivíduos com idade superior a 12 anos. Apesar da alta frequência de higienização dos dentes relatada pelos entrevistados, não foi observado relação estatisticamente significante entre a utilização dos itens como escova, carvão, dedo, palito ou galho para higiene dos dentes e a experiência de cárie entre os entrevistados. Outra observação relevante, é que apesar da maioria dos entrevistados informar que usam pasta de dentes como item de higiene bucal, a experiência de cárie ainda é alta e estatisticamente significante. Nota-se ainda, a alta necessidade de tratamento apresentada pelos entrevistados. Esse panorama observado da necessidade de tratamento mostra-se compatível com o índice CPOD alto observado no presente estudo.2023-01-01T00:00:00ZAvaliação oral à beira leito de pacientes com necessidades especiais em atenção domiciliar em serviço de referência em fortaleza, Ceará, BrasilBORGES, Mikaella Edite Fonteshttps://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/16412024-01-08T12:55:06Z2023-01-01T00:00:00ZTitle: Avaliação oral à beira leito de pacientes com necessidades especiais em atenção domiciliar em serviço de referência em fortaleza, Ceará, Brasil
Authors: BORGES, Mikaella Edite Fontes
Abstract: O paciente acamado domiciliado pode apresentar alterações orais advindas do seu quadro clínico sistêmico, medicações em uso, qualidade da higiene bucal e condições ambientais. O objetivo deste estudo foi avaliar clinicamente as características intra e extraorais de pacientes com necessidades especiais em atenção domiciliar. Trata-se de um estudo clínico observacional, transversal, prospectivo, de natureza quantitativa, no qual foram avaliados 52 pacientes com necessidades especiais em atenção domiciliar, atendidos pelo Programa Melhor em Casa em Fortaleza, Ceará, Brasil. Os dados coletado foram registrados em um formulário modificado da escala BOE (Exame Oral à Beira Leito). Por fim, foi aplicado um questionário (Escala ZARIT) com os cuidadores para avaliar a sobrecarga destes. Os dados foram organizados, tabulados e expressos em forma de média e desvio-padrão e, juntamente com os dados clínicos, também em forma de frequência absoluta e percentual, e foram analisados por meio dos testes qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher. Os coeficientes de consistência interna α de Cronbach foram calculados para cada item e domínios da Escala ZARIT. Todas as análises foram realizadas adotando uma confiança de 95% no software SPSS v20.0 para Windows. Observou-se predomínio de idosos do sexo masculino, maioria dos pacientes com idade superior a 70 anos, 67,3% dos pacientes trabalhavam antes de ficarem acamados e restritos ao leito; quanto a escolaridade, grande era analfabeta (42,3%); e quanto ao estado civil a maior parcela ou era casada (38,5%) ou viúvos (34,6). As alterações bucais foram organizadas em alterações em deglutição, lábios, língua, saliva, mucosas, gengiva e dentes. Foi significativa a constatação de alterações severas na deglutição (46,2%), moderadas na língua (63,5%) e leve para os demais pontos avaliados. Foi observado que 80.8% dos cuidadores apresentaram pontuação >48, sugerindo potencial risco para desenvolver depressão e ansiedade. Os resultados demonstraram que no domínio Competências e Expectativa dos cuidadores na Escala ZARIT está relacionado às alterações leves em mucosa bucal dos pacientes domiciliados. Torna-se de fundamental importância o diagnóstico e acompanhamento das alterações bucais, com propósito de contribuir no tratamento adequado e de melhora no prognóstico da saúde do paciente. A sobrecarga dos cuidadores pode interferir diretamente com a saúde oral dos pacientes acamados e há a necessidade de um acompanhamento contínuo com a equipe de saúde bucal.2023-01-01T00:00:00ZAvaliação da condição periodontal de subpopulações de Guiné-BissauMENEZES, Antônio Sérgio Teixeira dehttps://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/16402023-12-27T14:04:07Z2023-01-01T00:00:00ZTitle: Avaliação da condição periodontal de subpopulações de Guiné-Bissau
Authors: MENEZES, Antônio Sérgio Teixeira de
Abstract: A doença periodontal está catalogada entre as onze doenças mais prevalentes no mundo. Contudo, Guiné-Bissau, uma nação da África Subsaariana, não possui dados da sua prevalência na população. O objetivo do estudo foi avaliar a condição periodontal de moradores de duas regiões administrativas de Guiné-Bissau. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética em pesquisa de Guiné Bissau e do Brasil. Seis examinadores calibrados utilizaram o índice periodontal comunitário modificado, indicado pela OMS, como método para exame e registro dos dados. Os dentes foram registrados de acordo com a presença ou ausência de sangramento gengival, cálculo dental e recessão gengival, além do registro de profundidade de bolsa periodontal rasa (≥ 4mm) ou profunda (≥ 6mm). A amostra do estudo consistiu em 407 pessoas (219 mulheres, 188 homens), distribuídos em 4 faixas etárias: 6 a 11 anos, 12 a 18 anos, 19 a 34 anos e acima de 34 anos de idade, além da faixa etária de 15 a 18 anos para a análise das bolsas periodontais. Os dados de cada variável foram analisados e apresentados por meio das respectivas frequências absoluta e relativa e analisados através do teste qui-quadrado (p<0,05). Cálculo dental apresentou 62,4% de prevalência entre a população estudada. A frequência de indivíduos com sangramento gengival à sondagem (86,9%) e recessão gengival (92,8%) mostrou-se elevada em todas as faixas etárias. Com relação à profundidade da bolsa periodontal, 30,4% dos indivíduos eram portadores de, no mínimo, uma (1) bolsa rasa (profundidade de 4 a 5,5mm). A faixa etária acima de 34 anos demonstrou as maiores ocorrências das duas condições (bolsa rasa e/ou profunda). Considerando os indivíduos que apresentavam bolsa profunda e rasa, observou-se um média de 5,25 e 3,27 dentes afetados por indivíduo, respectivamente, e os dentes molares foram os mais afetados por essa condição. De acordo com os resultados, identificou-se alta prevalência de sangramento gengival, cálculo dental e recessão gengival nos indivíduos das comunidades investigadas. Além disso, a bolsa periodontal rasa e profunda se mostrou mais presente nos pacientes adultos, especialmente nas faixas etárias acima de 34 anos.2023-01-01T00:00:00ZPrevalência de lesões cervicais não cariosas e recessão gengival em subpopulações de Guiné-BissauROCHA, Paula Guerra Dahttps://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/16372023-12-13T13:48:22Z2023-01-01T00:00:00ZTitle: Prevalência de lesões cervicais não cariosas e recessão gengival em subpopulações de Guiné-Bissau
Authors: ROCHA, Paula Guerra Da
Abstract: Guiné-Bissau é um dos países mais pobres da África Ocidental, com 40,7% da população vivendo na pobreza extrema, com baixa intervenção do estado na saúde pública e escassez de profissionais voltados à saúde bucal. A ausência de dados relacionados às condições orais dos guineenses dificulta a compreensão de suas necessidades e organização de serviços odontológicos no país. Dentre as doenças bucais que necessitam ser identificadas nas diferentes regiões do país, incluem-se as lesões cervicais não cariosas e a recessão gengival, pois podem influenciar negativamente a qualidade de vida. O objetivo geral dessa pesquisa foi averiguar a prevalência da lesão cervical não cariosa e recessão gengival em Guiné Bissau, enquanto, os objetivos secundários incluem investigar se existe diferença entre a prevalência da lesão cervical não cariosa e recessão gengival em diferentes cenários do país (capital x ilhas), bem como a relação da lesão cervical não cariosa e recessão gengival com os hábitos de higiene bucal. Os dados foram coletados em duas regiões administrativas de Guiné Bissau: Bissau (capital do país) e Ilhas Bijagós. Os locais de coleta foram escolhidos por conveniência. O exame clínico intraoral foi realizado por seis examinadores calibrados, em indivíduos a partir de 12 anos de idade. Um questionário foi aplicado para a aquisição dos dados sociodemográficos e de higiene bucal da população. A determinação da presença de lesão cervical não cariosa foi realizada pela inspeção visual das faces vestibulares, linguais/palatinas de todos os dentes, ao passo que a recessão gengival foi investigada apenas nas faces vestibulares. A investigação foi baseada no manual da Organização Mundial da Saúde para levantamentos em saúde bucal. Todos os achados clínicos referentes ao estudo foram registrados em uma ficha adaptada da Organização Mundial da Saúde. Um total de 233 indivíduos foram investigados, sendo 132 (56,9%) do sexo feminino e 100 (43,1%) do sexo masculino, dos quais 165 (70,8%) residentes da capital e 68 (29,2%) residentes das Ilhas Bijagós. Os dados foram analisados baseados nas faixas etárias de 12 a 18 anos (86; 36,9%), 19 a 34 anos (67; 28,7%) e >34 anos (80; 34,3%). A prevalência de recessão gengival encontrada na população avaliada foi de 94,4% e a de lesão cervical não cariosa foi de 29,4%. Não houve diferença estatisticamente significante entre essas duas condições quando comparados os dois cenários (capital e ilhas). Da mesma forma, não houve relação significativa entre lesão cervical não cariosa e recessão gengival com hábitos de higiene bucal, entretanto houve relação de ambos com idade, gênero e necessidade de tratamento e indivíduos com recessão gengival tendem a ter lesão cervical não cariosa.2023-01-01T00:00:00Z