Please use this identifier to cite or link to this item:
https://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/1509
Title: | PROTOCOLO ASSOCIATIVO PARA CONTROLE CLÍNICO DA HIPERSENSIBILIDADE DENTÁRIA EM PACIENTE COM AMELOGÊNESE IMPERFEITA – RELATO DE CASO |
Authors: | Pinheiro, Maria de Fátima |
metadata.dc.contributor.advisor: | Coelho, Camila Carvalho de Oliveira |
Issue Date: | 2023-05-30 |
Abstract: | A hipersensibilidade dentinária (HD) é caracterizada por apresentar uma dor aguda e de breve duração, geralmente provocada pela exposição dos túbulos dentinários. Sabe-se que essa condição pode ser causada por diversos fatores, inclusive por perdas estruturais no esmalte dentário, por exemplo, em casos de pacientes portadores de Amelogênese Imperfeita. O presente estudo objetiva relatar o caso de um protocolo associativo para o tratamento clínico da HD em paciente portador de Amelogênese Imperfeita. Paciente do sexo feminino, 15 anos, previamente diagnosticada com Amelogênese Imperfeita, foi atendida na clínica escola do Centro Universitário Christus, queixando-se de intensa hipersensibilidade, em curso de tratamento ortodôntico. Diante da queixa, foi proposto protocolo clínico associativo para HD, com associação de agentes dessensibilizantes neurais e obliteradores. No total foram realizadas 5 sessões. Primeiramente, para a avaliação do nível de dor, realizou-se teste de sensibilidade, aplicando-se jato de ar da seringa tríplice por 2 s a 1 cm de distância. Após a aplicação do estímulo evaporativo, a participante indicou na escala visual analógica de dor o grau de sintomatologia dolorosa. Em seguida, realizou-se profilaxia e aplicação de laser de baixa potência (1J por ponto, comprimento de onda 808 nm, potência de 100 mW) e do nitrato de potássio 3%, sendo os dois considerados agentes neurais. Nas sessões seguintes, após a aplicação dos agentes neurais, foram executadas aplicações do dessensibilizante à base de glutaralteído e do verniz fluoretado, agentes obliteradores, além disso foi prescrito para a manutenção do tratamento a utilização de um dentifrício à base de fluoreto de amina. Foi observado que a sintomatologia dolorosa foi reduzida, os índices da escala visual analógica apresentaram na primeira sessão a média de 7,8 e na última foi visto média de 2,9, assim representando aproximadamente a redução de 63%, resultando em uma maior qualidade de vida à paciente. Conclui-se, portanto, que o protocolo associativo para HD pode ser uma alternativa terapêutica viável, sobretudo em pacientes momentaneamente restritos à realização de procedimentos terapêuticos definitivos. |
Description: | REFERÊNCIAS ADDY, M. Tooth brushing, tooth wear and dentine hypersensitivity – are they associated. Int Dent J, v. 55, n. 1, p. 261-267, 2005. ALDRED, M. J.; SAVARIRAYAN, R.; CRAWFORD, P. J. M. Amelogenesis imperfecta: uma classificação e um catálogo para o século XXI. Doenças bucais, v. 9, n. 1, p. 19-23, 2003. AMARAL, S. M. et al. Lesões não cariosas: o desafio do diagnóstico multidisciplinar. Arquivos Int. Otorrinolaringol, v. 16, n. 3, p. 96-102, 2012. ARANHA, A. C. C.; PIMENTA, L. A. F.; MARCHI, G. M. Avaliação clínica de tratamentos dessensibilizantes para hipersensibilidade dentinária cervical. Pesquisa oral brasileira, v. 23, p. 333-339, 2009. ASIR, J. J. J. et al. Influence of desensitizing agents in management of noncarious cervical lesion and bonded restorations: a preliminary 12-week report. Journal of Conservative Dentistry: JCD, v. 23, n. 4, p. 341, 2020. BORDE, B. T. et al. Desafios no diagnóstico e tratamento da amelogênese imperfeita: relato de caso. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo, v. 30, n. 2, p. 216-222, 2018. BRÄNNSTRÖM, M. Sensitivity of dentine. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, v. 21, n. 4, p. 517 526, 1966. BRUSCO, L. C. et al. Amelogênese imperfeita: cinco anos de acompanhamento. RFO, v.13, n.1, p.59-63, 2008. CEYHAN, D. et al. Um estudo clínico de longo prazo em indivíduos com amelogênese imperfeita. Jornal nigeriano de prática clínica, v. 22, n. 8, p. 1157, 2019. CRAWFORD, P. J. M.; ALDRED, M.; BLOCH, Z. A. Amelogenesis imperfecta. Jornal Orphanet de doenças raras, v. 2, n. 1, p. 1-11, 2007. ERGUN, G.; ATAOL, A. S. Uma abordagem interdisciplinar para amelogênese imperfeita hipoplásica: um relato de caso. The open dentistry journal, v. 12, p. 466, 2018. FAGUNDES, D. M et al. Laserterapia de baixa potência e verniz fluoretado na dessensibilização de dentes hipomineralizados: ensaio clínico randomizado. Brazilian Oral Research. São Paulo: SBPqO. . Acesso em: 29 mar. 2023. , 2019 GAROFALO, S. A. et al. Efeito in vitro de agentes dessensibilizantes inovadores na oclusão do túbulo dentinário e desgaste erosivo. Odontologia Operatória, v. 44, n. 2, p. 168-177, 2019. GILLAM, D. G. Diagnóstico atual da hipersensibilidade dentinária no consultório odontológico: uma visão geral. Investigações clínicas orais, v. 17, n. 1, p. 21-29, 2013. GELSKEY, S. C.; WHITE, J. M.; PRUTHI, V. K. A eficácia do laser Nd: YAG no tratamento da hipersensibilidade dentária. Journal Canadian Dental Association, v. 59, n. 4, p. 377-378, 1993. GENOVESE, W. J. Laser de baixa intensidade: aplicaçöes terapêuticas em odontologia. São Paulo: Lovise, 2000. GERSCHMAN, J. A.; RUBEN, J.; GEBART‐EAGLEMONT, J. Laserterapia de baixa intensidade para hipersensibilidade dentinária. Australian Dental Journal, v. 39, n. 6, p. 353-357, 1994. GOKCE, K.; CANPOLAT, C.; OZEL, E. Restaurando função e estética em paciente com amelogênese imperfeita: relato de caso. J Contemp Dent Pract, v. 8, n. 4, p. 95-101, 2007. HARRYPARSAD, Ashana; RAHMAN, L.; BUNN, Belinda K. Amelogênese imperfeita: revisão diagnóstica e patológica com ilustração de caso: científico. South African Dental Journal , v. 68, n. 9, pág. 404-407, 2013. HE, T. et al. Um estudo clínico para avaliar o efeito de um dentifrício com fluoreto estanoso estabilizado na hipersensibilidade em relação a um controle de fluoreto de sódio/triclosan comercializado. The Journal of Clinical Dentistry, v. 25, n. 2, p. 13-18, 2014. JAMES, J. M.; PURANIK, M. P.; SOWMYA, K. R. Dentinal Tubule Occluding Effect of Potassium Nitrate in Varied Forms, Frequencies and Duration: An In vitro SEM Analysis. Journal of Clinical and Diagnostic Research, v. 11, n. 8, p. ZC06-ZC08, 2017. JÚNIOR, W. C. et al. Terapia com Laser de baixa potência para hipersensibilidade dentinária: eficácia de um protocolo. Archives of Health Investigation, v. 10, n. 4, p. 641-646, 2021. KWON, S. R. et al. Spectrophotometric Evaluation of Potassium Nitrate Penetration into the Pulp Cavity. Operative Dentistry, v. 40, n. 6, p. 614-621, 2015. LIU, X. X. et al. Patogênese, diagnóstico e tratamento da hipersensibilidade dentinária: uma visão geral baseada em evidências para os dentistas. Saúde bucal BMC, v. 20, n. 1, p. 1-10, 2020. LOPES, A. O.; EDUARDO, C. P.; ARANHA, A. C. C. Evaluation of different treatment protocols for dentin hypersensitivity: an 18-month randomized clinical trial. Lasers Med Sci, v. 32, n. 5, p. 1.023-1030, 2017. LOPES, R. M.; ROSSI, B. Protocolo associativo no manejo da hipersensibilidade. Journal of Biodentistry and Biomaterials, v. 11, n. 1, p. 23-27, 2021. MAHESUTI, A. et al. Short-term Efficacy of Agents Containing KNO3 or CPP-ACP in Treatment of Dentin Hypersensitivity. The Chinese journal of dental research: the official journal of the Scientific Section of the Chinese Stomatological Association (CSA), v. 17, n. 1, p. 43-47, 2014. MARTO, C. M. et al. Avaliação da eficácia dos tratamentos de hipersensibilidade dentinária - Uma revisão sistemática e análise de acompanhamento. Jornal de reabilitação oral, v. 46, n. 10, p. 952-990, 2019. MELO, T. A. F. et al. Amelogênese imperfeita – relato de caso. Revista Dentística Online, v.7, n.16, p.104-09, jul/dez. 2007. MOURA, G. F. et al. Four-Session Protocol Effectiveness in Reducing Cervical Dentin Hypersensitivity: A 24-Week Randomized Clinical Trial. Photobiomodulation, Photomedicine, and Laser Surgery, v. 37, n. 2, p. 117-123, 2019. OLIVEIRA, D. W. D. Efeito do tratamento da hipersensibilidade dentinária na qualidade de vida relacionada à saúde bucal – Uma revisão sistemática e meta-análise. Journal of Dentistry, v. 71, p. 1-8, 2018. OZLEM, K. et al. Eficiência dos lasers e um agente dessensibilizante no tratamento da hipersensibilidade dentinária: um estudo clínico. Jornal nigeriano de prática clínica, v. 21, n. 2, p. 225-230, 2018. PANDIT, N. ; GUPTA, R. ; BANSAL, A. Avaliação comparativa de dois agentes dessensibilizantes comercialmente disponíveis para o tratamento da hipersensibilidade dentinária. Indian Journal of Dental Research , v. 23, n. 6, p. 778 - 783, 2012. PORTO, I. C. C. M.; ANDRADE, A. K. M.; MONTES, M. A. J. R. Diagnóstico e tratamento da hipersensibilidade dentinária. Journal of Oral Science, v. 51, n. 3, p. 323-332, 2009. QUANDALLE, C. et al. Inflamação gengival, defeitos de esmalte e sensibilidade dentária em crianças com amelogênese imperfeita: um estudo caso-controle. Journal of Applied Oral Science, v. 28, 2020. RAVISHANKAR, P. et al. The effect of three desensitizing agents on dentin hypersensitivity: A randomized, split-mouth clinical trial. Indian Journal of Dental Research, v. 29, n. 1, p. 51, 2018. RIBEIRO, P. J. T. et al. Mecanismos de ação dos recursos terapêuticos disponíveis para o tratamento da hipersensibilidade dentinária cervical. Odontologia Clínico-Científica (Online), v. 15, n. 2, p. 83-90, 2016. ROCHA, K. I.; TELES, L. N.; FEITOSA, D. A. S. Restabelecimento da estética do sorriso em paciente com hipoplasia de esmalte. Archives of Health Investigation, v. 9, n. 6, p. 557-562, 2020. RÖSING, C. K.; GAIO, E. J. Tópicos especiais em periodontia: diagnóstico e tratamento da hipersensibilidade dentinária. Periodontia Laboratorial e Clínica. São Paulo, SP. Artes Médicas, v. 10, p. 117-127, 2013. SCHLEE, M. et al. Matriz peptídica de automontagem para tratamento da hipersensibilidade dentinária: um ensaio clínico controlado randomizado. Journal of Periodontology , v. 89, n. 6, p. 653-660, 2018. SENGUN, A.; ÖZER, F. Restaurando função e estética em paciente com amelogênese impertecta: relato de caso. Quintessence International, v. 33, n. 3, 2002. SEOW, W. K. Defeitos de desenvolvimento de esmalte e dentina: desafios para pesquisa científica básica e gestão clínica. Jornal odontológico australiano, v. 59, p. 143-154, 2014. SHINTOME, L. K. et al. Avaliação clínica da laserterapia no tratamento da hipersensibilidade dentinária. Brazilian Dental Science, v. 10, n. 1, 2007. SILVA, V. M. Laser de Nd: YAG e pasta profilática de fosfosilicato de cálcio e sódio no tratamento da hipersensibilidade dentinária cervical: estudo clínico randomizado duplo-cego. 2018. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. SIMÕES, T. M. S.; CIBELE, K. Uso de lasers de alta e baixa intensidade no tratamento da hipersensibilidade dentinária: uma revisão de literatura. Revista de Odontologia Clínica e Experimental, v. 13, n. 4, p. 412, 2021. SOARES, P. V.; MACHADO, A. C. Hipersensibilidade dentinária: guia clinico. 1 ed. São Paulo: Editora Quintessence, 2019. SOARES, P. V.; MACHADO, A. C. Restauração de lesões cervicais não cariosas e controle da hipersensibilidade dentinária: protocolos e perspectivas. In: ALTO, R. M. Reabilitação estética anterior: o passo a passo da rotina clínica. Nova Odessa: Napoleão, 2018, p. 206-221. STOJŠIN, I. et al. Multi-factoriality of dentine hypersensitivity. Medicinski pregled, v. 61, n. 7-8, p. 359-363, 2008. SUCHANCOVA, B. et al. Amelogenesis imperfecta e a abordagem do plano de tratamento-equipe interdisciplinar. Bratislavske lekarske listy, v. 115, n. 1, p. 44-48, 2014. TEIXEIRA, D. N. R. et al. Relação entre lesões cervicais não cariosas, hipersensibilidade dentinária cervical, recessão gengival e fatores de risco associados: um estudo transversal. Revista de odontologia, v. 76, p. 93-97, 2018. TOLENTINO, A. B. Hipersensibilidade Dentinária Cervical: fatores de risco e protocolos de tratamento neural-estudo in vitro e clinico. 2022. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. TOUPENAY, S. et al. Amelogenesis imperfecta: therapeutic strategy from primary to permanent dentition across case reports. BMC oral health, v. 18, n. 1, p. 1-8, 2018. VALE, I. S.; BRAMANTE, A. S. Hipersensibilidade dentinária: diagnóstico e tratamento. Revista de Odontologia da Universidade de São Paulo, v. 11, n. 3, 1997. VILLA, G. E. P.; BREGAGNOLO, J. C.; LIZARELLI, R. F. Z. Estudo clínico comparativo utilizando lasers de baixa intensidade 660 e 785Nm contínuo e chaveado para hipersensibilidade dentinária. JBC J. Bras. Clin. Odontol. Integr, p. 520-524, 2002. WEST, N.X. et al. Hipersensibilidade dentinária: mecanismos de dor e etiologia da dentina cervical exposta. Investigações clínicas orais , v. 17, p. 9-19, 2013. |
Keywords: | Sensibilidade da Dentina Dessensibilizantes Dentinários Amelogênese Imperfeita |
URI: | https://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/1509 |
Appears in Collections: | Odontologia - Trabalhos de Conclusão de Curso - Campus PARQUE ECOLÓGICO |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
Maria de Fátima - TCC.pdf | 5.37 MB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.