AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES EDENTULOS REABILITADOS NA CLÍNICA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DA UNICHRISTUS

Abstract

A qualidade de vida de se configura como a forma com que o indivíduo percebe sua vida em diversos aspectos. A saúde bucal é um fator importante que pode afetar a qualidade de vida. Neste sentido, o edentulismo é conceituado como a perda total dos dentes permanentes e a prótese dentaria surge como forma de reabilitar a função oral dos indivíduos e, consequente sua qualidade de vida. O objetivo deste estudo é avaliar a qualidade de vida e satisfação relacionada à saúde bucal de pacientes portadores de prótese total removível comparado a portadores de prótese total fixa sobre implante através da utilização dos índices GOHAI e OHIP-EDENT. O arcabouço metodológico apresenta um estudo do tipo observacional transversal e seguiu as recomendações da Iniciativa STROBE (STrengthening the Reporting of OBservational studies in Epidemiology), ou subsídios para a comunicação de estudos observacionais. Foram convidados pacientes usuários de prótese totais removíveis e fixas sobre implantes que foram reabilitados na Clínica Escola De Odontologia do Centro Universitário Christus no período de agosto de 2019 a janeiro de 2024. O convite foi feito através de contato telefônico aos pacientes enquadrados no critério de inclusão deste estudo. Estes participaram da pesquisa, após aceitarem fazer parte do estudo e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foram aplicados os questionários OHIP- EDENT e GOHAI na modalidade de entrevista a fim de avaliar a qualidade de vida dos pacientes. Para a análise dos resultados obtidos a partir dos questionários aplicados foi utilizado o Programa estatístico Epi-Info, utilizando-se o pacote estatístico a ser definido. O valor considerado estatisticamente significante foi o menor do que 0,05. Os resultados obtidos foram que não houve diferença estatística entre idade, sexo, arco e tempo de uso entre os grupos No questionário OHIP- EDENT, observou-se que os resultados referentes às perguntas dos itens 5, 6 e 7 apresentaram diferença estatística entre o grupo que fazia uso de prótese removível em relação ao que fazia uso de protocolo. Já o que foi visto no item 14, os pacientes que utilizavam próteses removíveis já tinham passados por situações complicadas relacionadas com suas próteses com maior frequência do que os usuários de protocolo (p=0,005). No questionário GOHAI, foi observado que apenas o item 5 apresentou diferença estatística entre os grupos. Foi concluído que não há diferença significativa na qualidade de vida e na satisfação com a prótese entre os protocolos removíveis e fixos em pacientes reabilitados.