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dc.contributor.advisorCARVALHO, Alexander Perazo Nunes de-
dc.contributor.authorMATTOS, Maria Eliane Carneiro Leão-
dc.date.accessioned2020-04-30T11:45:47Z-
dc.date.available2020-04-30T11:45:47Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationMATTOS, Maria Eliane Carneiro Leão. Entre o afeto e a solidariedade: a obrigação de prestar alimentos vista no ambiente constitucional principiológico. 2020. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Direito) – Centro Universitário Christus, Fortaleza, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/1002-
dc.description.abstractNo mundo masculino do patriarcalismo as mulheres pareciam silenciosas, os filhos medrosos e obedientes e os valores da sociedade eram voltados para uma família patrimonial, com uma necessidade de aparentemente cumprir regras religiosas, povoar o mundo e organizar-se em sociedades mais e mais complexas. O pósmodernismo trouxe consigo, de uma maneira geral, novas configurações de família; novas discussões acerca dos valores destas famílias e destas sociedades em constantes mutações. Princípios e conceitos que já existiam intrinsecamente no ambiente constitucional, com o texto da Carta Constitucional de 1988, passaram a ser valores fundamentais do ser humano, da família e da sociedade. Justifica-se este estudo pela necessidade de ser melhor compreendido o direito civilconstitucional, não apenas em relação ao dever legal de ser paga pensão alimentícia, mas pela ordem constitucional que se infere de seus princípios da dignidade e da solidariedade. Nesta ordem constitucional, surge o afeto como um valor intrínseco de formação das famílias, a ser aqui discutido como base importante, mas falível, por ocasião do término de um casamento ou união estável; ou seja, pelo desfazimento de uma família em qualquer de suas formas. Objetiva demonstrar a busca por uma maior assunção das pessoas e do Estado em face de seus deveres, tendo em vista que a sociedade de hoje é caracterizada por famílias típicas da época pós-moderna e por outras famílias que ainda trilham suas vidas com base no conceito patriarcalista, isto é, com convicções bastante distintas sobre obrigações da família. Em um recorte específico, e tomando o ambiente familiarista, com foco na obrigação legal de pagar pensão alimentícia, duas discussões são levantadas neste trabalho. Em um primeiro momento reflete-se sobre a obrigação legal de pagar pensão alimentícia, que tem por escopo preservar a dignidade da pessoa, e passa amiúde pelo conflito da real possibilidade de quem paga e da efetiva necessidade de quem recebe, e, neste momento, torna-se discutível a real prevalência da solidariedade familiar e do afeto. Em um segundo olhar, a discussão acerca do pagamento de pensão alimentícia pelas pessoas previstas em lei perpassa pela eventual inexistência de tais parentes ou por sua comprovada impossibilidade financeira. Nestes casos, preservando-se princípios constitucionais da dignidade e da solidariedade familiar, questiona-se acerca de a quem caberia a obrigação de pagar pensão alimentícia. A inquietação traduzida nesta obra diz respeito ao fato de que, ao surgir uma obrigação alimentar, o afeto que antes uniu a família vem a ser desfeito, criando-se sérios conflitos particulares que mesmo diante da inexistência de fundamento legal, necessitam de uma solução. Nesta dissertação foi utilizado o estudo bibliográfico de livros, artigos científicos e autores especializados, bem como a própria experiência da autora nos cerca de vinte e cinco anos de advocacia nas varas de Família da Comarca de Fortaleza e de alguns Municípios do Estado do Ceará.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDignidadept_BR
dc.subjectSolidariedadept_BR
dc.subjectAfetopt_BR
dc.subjectFamília;pt_BR
dc.subjectPensão Alimentíciapt_BR
dc.titleEntre o afeto e a solidariedade: a obrigação de prestar alimentos vista no ambiente constitucional principiológicopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.title.inglesBetween affection and solidarity: the obligation to provide food seen in the principled constitutional environmentpt_BR
dc.description.resumo_abstractIn the masculine world of patriarchy, women seemed silent, their children fearful and obedient, and society's values were geared towards a heritage family, with a need to apparently comply with religious rules, populate the world and organize themselves into more and more complex societies. . Postmodernism brought, in general, new configurations of family, new discussions about the values of these families and these societies in constant mutations. Principles and concepts that already existed intrinsically in the constitutional environment, with the text of the 1988 Constitutional Charter, became fundamental values of the human being, the family and society. This study is justified by the need to better understand civil-constitutional law not only in relation to the legal duty to be paid alimony, but by the constitutional order that is inferred from its principles of dignity and solidarity. In this constitutional order, affection emerges as an intrinsic value of the formation of families, to be discussed here as an important basis, but fallible at the end of a marriage or stable union, that is, by the undoing of a family in any of its forms. It aims to demonstrate the search for a greater assumption of people and the State in the face of their duties, considering that today's society is characterized by typical families of the postmodern era and by other families that still live their lives based on the concept patriarchal, that is, with very different convictions about family obligations. In a specific cut and taking the familiar environment, focusing on the legal obligation to pay alimony, two discussions are raised in this work. At first, it reflects on the legal obligation to pay alimony, which aims to preserve the dignity of the person, and often goes through the conflict of the real possibility of who pays and the actual need of the recipient, and at this moment, it makes the existence of family solidarity and affection is debatable. In a second look, the discussion about the payment of alimony by the people provided for by law, goes through the eventual inexistence of such relatives or their proven financial impossibility. In these cases, while preserving constitutional principles of family dignity and solidarity, one wonders about who would be obliged to pay child support. The concern expressed in this work is related to the fact that, when a food obligation arises, the affection that previously united the family, comes to be undone, creating serious private conflicts. In this dissertation it was used the bibliographic study of books, scientific articles and specialized authors, as well as the author's own experience in the Family Courts of the District of Fortaleza and some Municipalities of the State of Cearápt_BR
Appears in Collections:Mestrado Acadêmico em Direito - Dissertações Defendidas

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