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Título: Uso dos métodos originais e ajustados do atlas de Londres e das vértebras cervicais de Baccetti para estimativa de idade em uma população brasileira
Autor(es): ORIÁ, Catarina Pinheiro Cavalcante
Orientador: BEZERRA, Tácio Pinheiro
Data do documento: 2020
Citação: ORIÁ, Catarina Pinheiro Cavalcante. Uso dos métodos originais e ajustados do atlas de Londres e das vértebras cervicais de Baccetti para estimativa de idade em uma população brasileira. 2020. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Ciências Odontológicas) – Centro Universitário Christus, Fortaleza, 2020.
Resumo: Estimar a idade é um procedimento que pode ser de significativa importância na seara pericial. Considerando a importância da análise racial e regional, estudos população-específicos são importantes para uma correta fonte de referências. Este estudo teve como objetivo avaliar dois métodos de estimativa de idade e desenvolver uma fórmula de individualização populacional, em indivíduos de 8 a 13 anos, de ambos os sexos, em uma população do nordeste brasileiro. Foi um estudo transversal, observacional de análise de 1200 radiografias (600 panorâmicas e 600 telerradiografias), de pacientes de uma clínica de ortodontia, tomadas como procedimentos diagnósticos ortodônticos e tendo ambas sido realizadas no mesmo paciente e no mesmo dia. Para estimar a idade foram utilizadas a radiografias panorâmicas que permitiram a avaliação da sequência eruptiva e do estágio de mineralização dos dentes através do método descrito por AlQatani et al. (2010); como também radiografias cefalométricas em norma lateral para observar alterações na morfologia das vértebras cervicais pela metodologia de análise de maturação das vértebras cervicais descritas por Baccetti et al. (2005). Nas condições do presente trabalho, o método odontológico possui uma boa sensibilidade para diagnosticar pessoas que tenham entre 8 e 9 anos e 12 e 13 anos (79% e 81,7% respectivamente). Já para as idades entre 10 e 11 anos, esse método não teve boa sensibilidade (49%). Em relação ao sexo, no método odontológico e nas idades 8 e 9 anos, a acurácia se manteve independente do sexo. Nas idades 10 e 11, a acurácia permaneceu baixa independente do sexo e nas idades 12 e 13, a acurácia foi melhor para os meninos. Na análise vertebral, os estágios pré-pico, pico e pós-pico apresentaram baixa acurácia. No CS3, as meninas chegam a este estágio com idade média de 10,75 anos e os meninos com idade média de 11,38 anos, que corresponde a uma diferença de 6 meses, em média. A análise comparativa entre as idades real e estimada permitiram a conformação das seguintes fórmulas de regressão logística que permitem a correção estatística da idade estimada para a população analisada, para o método dental y = 0,78x + 2,101 e y = 0,597x + 4,86 para a maturação vertebral. Os dados do presente trabalho são importantes para servir de referência para a população brasileira em procedimentos periciais de estimativa de idade. As fórmulas criadas através deste estudo, podem ajustar, os dois métodos à população estudada.
Palavras-chave: Odontologia legal
Determinação da idade pelo esqueleto
Antropologia forense
URI: https://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/1015
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