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https://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/1505
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor | ANDRADE, Denise Almeida de | - |
dc.contributor.author | CORREIA, Karla Patrícia Matos | - |
dc.date.accessioned | 2023-05-26T19:15:28Z | - |
dc.date.available | 2023-05-26T19:15:28Z | - |
dc.date.issued | 2023 | - |
dc.identifier.citation | CORREIA, Karla Patrícia Matos. Direitos reprodutivos e justiça de gênero: autodeterminação reprodutiva das mulheres no brasil após a lei 9263/96 – lei do planejamento familiar.. 2023. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Direito) – Centro Universitário Christus, Fortaleza, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/1505 | - |
dc.description.abstract | A pesquisa teve como objetivo geral refletir a respeito da autonomia reprodutiva das mulheres, na perspectiva dos direitos reprodutivos e justiça de gênero, após a lei n°9.263/96 na perspectiva do acesso aos métodos contraceptivos e a esterilização voluntária das mulheres. Utilizamos como metodologia, a pesquisa bibliográfica, com livros, artigos e dissertações sobre o tema. A pesquisa analisou a autodeterminação reprodutiva das mulheres, a maternidade e a origem do “mito do amor materno” à luz da obra de Badinter, assim como também a origem da função social reprodutiva das mulheres e o impacto nos cuidados com os filhos. Iniciamos a pesquisa expondo os contornos conceituais e normativos dos direitos reprodutivos das mulheres, o cenário social e legal dos direitos reprodutivos atualmente no Brasil, defendemos que o planejamento familiar é um direito fundamental e por fim, aludimos a relação existente entre direitos reprodutivos e justiça de gênero. No terceiro capítulo, apresentamos a relação existente entre a autodeterminação reprodutiva das mulheres e a maternidade, a maternidade nos últimos 50 anos na história ocidental e refletimos se esta é um instinto ou determinação social, argumentamos pelo acesso aos métodos contraceptivos como uma maneira de fortalecer a autonomia reprodutiva das mulheres, onde constatamos existir o paternalismo que motiva as negativas médicas pelo método contraceptivo. Reconhecemos a necessidade da análise do tema com recorte de classe e raça, por isso no quarto capítulo expomos as contribuições dos movimentos feministas para a autodeterminação reprodutiva das mulheres após o século XXI, bem como a maternidade na concepção desses movimentos, fizemos uma autocrítica a vertente do feminismo essencialista e naturalista, reunimos argumentos de Badinter, Meruane, Cova e Knibiehler a respeito desse movimento. No último capítulo, clarificamos o direito à esterilização voluntária das mulheres como garantia do direito de não ter filhos, descrevemos os programas de contracepção no Brasil, a trajetória morosa das propostas de leis para modificarem a lei n°9.263/96 e expomos considerações iniciais a respeito da lei n°14.443/22, que modificou a lei do planejamento familiar e citamos inconsistências que constam na nova lei. Concluímos que a maternidade além de não ser um “instinto natural”, tem sido utilizada para engendrar o comportamento das mulheres e que nem mesmo os feminismos contribuíram para que a mulher detivesse poder sobre seu corpo, os fatores que levam as mulheres a exercerem a maternidade, estão além do machismo e questões religiosas. E apesar da lei nova ser benéfica às mulheres, será preciso que ações de conscientização e sensibilização na sociedade e na comunidade de profissionais da saúde, com vistas a mudar o comportamento paternalista médico, do Estado e da sociedade. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Maternidade | pt_BR |
dc.subject | Direitos Reprodutivos de não ter filhos | pt_BR |
dc.subject | Esterilização Voluntária da Mulher | pt_BR |
dc.subject | Justiça de Gênero | pt_BR |
dc.title | Direitos reprodutivos e justiça de gênero: autodeterminação reprodutiva das mulheres no brasil após a lei 9263/96 – lei do planejamento familiar | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.title.ingles | Reproductive rights and gender justice: reproductive self determination of women in brazil after law 9263/96 – law planned parenthood law | pt_BR |
dc.description.resumo_abstract | The general objective of the research was to reflect on the reproductive autonomy of women, from the perspective of reproductive rights and gender justice, after Law No. 9,263/96 in the perspective of access to contraceptive methods and voluntary sterilization of women. We used as a methodology, the bibliographic research, with books, articles and dissertations on the subject. The research analyzed women's reproductive self-determination, motherhood and the origin of the "myth of maternal love" in the light of Badinter's work, as well as the origin of women's social reproductive function and the impact on child care. We started the research by exposing the conceptual and normative contours of women's reproductive rights, the social and legal scenario of reproductive rights currently in Brazil, we defend that family planning is a fundamental right and finally, we allude to the relationship between reproductive rights and justice of gender. In the third chapter, we present the relationship between women's reproductive self-determination and motherhood, motherhood in the last 50 years in Western history and we reflect on whether this is an instinct or social determination, we argue for access to contraceptive methods as a way to strengthen the women's reproductive autonomy, where we found the paternalism that motivates medical denials of the contraceptive method. We recognize the need to analyze the theme with a focus on class and race, so in the fourth chapter we expose the contributions of feminist movements to the reproductive self-determination of women after the 21st century, as well as motherhood in the conception of these movements, we made a self-criticism of the aspect from essentialist and naturalist feminism, we gather arguments from Badinter, Meruane, Cova and Knibiehler about this movement. In the last chapter, we clarify the right to voluntary sterilization of women as a guarantee of the right not to have children, we describe the contraception programs in Brazil, the slow trajectory of the proposed laws to modify the law n° 9.263/96 and we expose initial considerations to regarding law n°14.443/22, which modified the family planning law and we cite inconsistencies that appear in the new law. We conclude that motherhood, in addition to not being a "natural instinct", has been used to engender women's behavior and that not even feminisms contributed to women having power over their bodies, the factors that lead women to exercise motherhood , are beyond sexism and religious issues. And although the new law is beneficial to women, awareness and sensitization actions will be needed in society and in the community of health professionals, with a view to changing the paternalistic behavior of doctors, the State and society. | pt_BR |
Appears in Collections: | Mestrado Acadêmico em Direito - Dissertações Defendidas |
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