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Título: Prevalência de lesões cervicais não cariosas e recessão gengival em subpopulações de Guiné-Bissau
Autor(es): ROCHA, Paula Guerra Da
Orientador: VIEIRA MEYER, Anya Pimentel Gomes Fernandes
Data do documento: 2023
Citação: ROCHA, Paula Guerra Da. Prevalência de lesões cervicais não cariosas e recessão gengival em subpopulações de Guiné-Bissau. 2023. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Ciências Odontológicas) - Centro Universitário Christus, Fortaleza, 2023.
Resumo: Guiné-Bissau é um dos países mais pobres da África Ocidental, com 40,7% da população vivendo na pobreza extrema, com baixa intervenção do estado na saúde pública e escassez de profissionais voltados à saúde bucal. A ausência de dados relacionados às condições orais dos guineenses dificulta a compreensão de suas necessidades e organização de serviços odontológicos no país. Dentre as doenças bucais que necessitam ser identificadas nas diferentes regiões do país, incluem-se as lesões cervicais não cariosas e a recessão gengival, pois podem influenciar negativamente a qualidade de vida. O objetivo geral dessa pesquisa foi averiguar a prevalência da lesão cervical não cariosa e recessão gengival em Guiné Bissau, enquanto, os objetivos secundários incluem investigar se existe diferença entre a prevalência da lesão cervical não cariosa e recessão gengival em diferentes cenários do país (capital x ilhas), bem como a relação da lesão cervical não cariosa e recessão gengival com os hábitos de higiene bucal. Os dados foram coletados em duas regiões administrativas de Guiné Bissau: Bissau (capital do país) e Ilhas Bijagós. Os locais de coleta foram escolhidos por conveniência. O exame clínico intraoral foi realizado por seis examinadores calibrados, em indivíduos a partir de 12 anos de idade. Um questionário foi aplicado para a aquisição dos dados sociodemográficos e de higiene bucal da população. A determinação da presença de lesão cervical não cariosa foi realizada pela inspeção visual das faces vestibulares, linguais/palatinas de todos os dentes, ao passo que a recessão gengival foi investigada apenas nas faces vestibulares. A investigação foi baseada no manual da Organização Mundial da Saúde para levantamentos em saúde bucal. Todos os achados clínicos referentes ao estudo foram registrados em uma ficha adaptada da Organização Mundial da Saúde. Um total de 233 indivíduos foram investigados, sendo 132 (56,9%) do sexo feminino e 100 (43,1%) do sexo masculino, dos quais 165 (70,8%) residentes da capital e 68 (29,2%) residentes das Ilhas Bijagós. Os dados foram analisados baseados nas faixas etárias de 12 a 18 anos (86; 36,9%), 19 a 34 anos (67; 28,7%) e >34 anos (80; 34,3%). A prevalência de recessão gengival encontrada na população avaliada foi de 94,4% e a de lesão cervical não cariosa foi de 29,4%. Não houve diferença estatisticamente significante entre essas duas condições quando comparados os dois cenários (capital e ilhas). Da mesma forma, não houve relação significativa entre lesão cervical não cariosa e recessão gengival com hábitos de higiene bucal, entretanto houve relação de ambos com idade, gênero e necessidade de tratamento e indivíduos com recessão gengival tendem a ter lesão cervical não cariosa.
Palavras-chave: Desgastes dentários
África Ocidental
Hábitos de higiene dental
URI: https://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/1637
Aparece nas coleções:Mestrado Acadêmico em Ciências Odontológicas - Dissertações Defendidas

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