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Título: PADRÃO DE TRAUMA BUCOMAXILOFACIAL EM MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA POR PARCEIRO ÍNTIMO: REVISÃO DE LITERATURA.
Autor(es): Soares, Isadora Silvestre
Orientador: Benevides, Breno Souza
Data do documento: 2023-12-01
Resumo: A violência por parceiro íntimo (VPI) é um problema de saúde pública crítico e bastante prevalente, sendo ela física, sexual e/ou psicológica. A agressão física relacionada a VPI engloba também as fraturas e os traumas na região bucomaxilofacial e, estas podem ter um forte impacto na qualidade de vida da vítima, podendo até causar sequelas irreversíveis. O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura cujo objetivo é elucidar o padrão de trauma bucomaxilofacial em mulheres vítimas de violência por parceiro íntimo. Foi realizada uma busca na plataforma PubMed, utilizando os seguintes descritores: “pattern”, “women”, “domestic”, “violence” e “fractures” combinados. Foram incluídos estudos de 2010 a 2023, sendo eles relatos de caso, ensaios clínicos e revisão, totalizando 12 artigos. Destes, 07 foram selecionados após leitura crítica dos títulos e resumos que apresentaram correlação direta com o tema. Apesar das lesões corporais mais comuns nas vítimas de VPI estarem localizadas na região das mãos e dos dedos, pode-se dividir as lesões faciais mais acometidas em terços, sendo as mais comuns em região do terço superior de face a região frontal e supraorbitária; no terço médio a região de órbita, ossos maxilares e região zigomática e, no terço inferior da face, a articulação temporomandibular e lesões de tecido mole. Diante da incidência crescente de lesões bucomaxilofaciais em mulheres vítimas de VPI, é notória a importância do ato de denúncia, seja pela vítima ou testemunhas. Ademais, a capacitação técnico-científica do profissional cirurgião-dentista para correta condução de tratamento das pacientes, somado ao aspecto bioético e de humanização apontam para a minimização de danos físicos e psicológicos das vítimas, contribuindo, assim, à melhora da qualidade de vida e à diminuição das sequelas, bem como no sentido de evitar ou minimizar a ocorrência de novos casos.
Descrição: REFERÊNCIAS CLARK, Thomas J. et al. Intimate partner violence: an underappreciated etiology of orbital floor fractures. Ophthalmic Plastic & Reconstructive Surgery, v. 30, n. 6, p. 508-511, 2014. COHEN, Ali R.; RENNER, Lynette M.; SHRIVER, Erin M. Intimate partner violence in ophthalmology: a global call to action. Current opinion in ophthalmology, v. 28, n. 5, p. 534-538, 2017. DAVIDOV, Danielle M.; LARRABEE, Hollynn; DAVIS, Stephen M. United States emergency department visits coded for intimate partner violence. The Journal of emergency medicine, v. 48, n. 1, p. 94-100, 2015. GUJRATHI, Rahul et al. Facial injury patterns in victims of intimate partner violence. Emergency radiology, v. 29, n. 4, p. 697-707, 2022. MATOORI, Simon et al. Addressing intimate partner violence during the COVID-19 pandemic and beyond: how radiologists can make a difference. European radiology, v. 31, p. 2126-2131, 2021. THOMAS, Richard et al. Upper extremity injuries in the victims of intimate partner violence. European radiology, v. 31, p. 5713-5720, 2021. WU, Victor; HUFF, Harold; BHANDARI, Mohit. Pattern of physical injury associated with intimate partner violence in women presenting to the emergency department: a systematic review and meta-analysis. Trauma, Violence, & Abuse, v. 11, n. 2, p. 71-82, 2010. ZANCAN, Natália; WASSERMANN, Virginia; LIMA, Gabriela Quadros de. Domestic violence from the perception of battered women. Pensando familias, v. 17, n. 1, p. 63-76, 2013.
Palavras-chave: mulheres
violência doméstica
URI: https://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/1669
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