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https://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/1961
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | OLIVEIRA, Claudia Maria Costa de | - |
dc.contributor.author | LIMA FILHO, José Célio Costa | - |
dc.date.accessioned | 2025-10-14T19:30:27Z | - |
dc.date.available | 2025-10-14T19:30:27Z | - |
dc.date.issued | 2025 | - |
dc.identifier.citation | LIMA FILHO, José Célio Costa. Avaliação do processo de ensino-aprendizagem de competências digitais no uso do prontuário eletrônico do paciente na graduação médica. 2025. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino na Saúde e Tecnologias Educacionais) – Centro Universitário Christus, Fortaleza, 2025. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/1961 | - |
dc.description.abstract | A utilização do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) tem se tornado cada vez mais presente na prática clínica, trazendo benefícios significativos, como a melhoria na coleta de dados biomédicos, o compartilhamento de informações e a redução de erros médicos. Sua adoção é especialmente relevante na educação médica, uma vez que a introdução de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nas práticas pedagógicas visa preparar os futuros profissionais de saúde para lidar com novas demandas tecnológicas e promover um atendimento mais eficiente e informado. No entanto, apesar dos benefícios, a integração do PEP no ensino médico apresenta desafios, como o impacto na comunicação médico-paciente, a necessidade de treinamento robusto dos estudantes e a possível diminuição da interação visual durante os atendimentos clínicos. Para isso foram desenvolvidas competências específicas para o uso adequado do PEP relacionadas à saúde digital, acesso aos dados, comunicação clara e humanizada, geração de dados, trabalho multidisciplinar integrado e monitoramento e auditoria. O presente estudo teve como objetivos avaliar o conhecimento de discentes de medicina sobre tais competências e elaborar um manual como ferramenta de orientação sobre as boas práticas no seu uso. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, baseado na aplicação de questionários a discentes de dois cursos universitários, no período de setembro de 2023 a junho de 2024. Foi desenvolvido pelos autores um questionário baseado nas competências necessárias para o uso do PEP. Participaram da pesquisa 149 discentes, do sétimo ao décimo segundo semestres de cursos de Medicina, sendo 65,1% do sexo feminino, com idade média de 25,5 anos e 22,8% com graduação prévia. Apenas 17,4% dos participantes receberam treinamento específico para o uso do PEP, sendo que a maior utilização do PEP ocorreu no atendimento ambulatorial (80,5%). A maioria dos alunos (94,6%) declarou preferir o uso do PEP em relação ao prontuário físico. A maioria dos estudantes (92,7%) destacou a necessidade de melhor preparação para o uso do PEP, principalmente no desenvolvimento de habilidades de comunicação. Houve consenso quanto à importância da colaboração multiprofissional (98%) e do trabalho conjunto entre profissionais de saúde (99,3%). No domínio de competência da comunicação, alunos com idade ≥ 25,5 anos e de semestres mais avançados (I1 a I4) discordaram mais frequentemente que o uso do PEP pode afetar a relação médico-paciente, enquanto aqueles com treinamento prévio no uso do PEP apresentaram maior percentual de concordância total em relação ao uso de modelos pré-formatados e recursos como copiar/colar prejudicarem a qualidade da comunicação escrita. No domínio trabalho multiprofissional, a concordância total em relação ao respeito à identidade e ao papel dos outros profissionais de saúde foi significativamente maior para alunos com idade ≥ 25,5 anos e de semestres mais avançados. No domínio acesso e geração de dados, discentes de semestres mais avançados apresentaram maior percentual de concordância total em relação a importância do PEP para a tomada de decisões clínicas, da entrada de dados corretos e completos para a segurança do paciente e qualidade do cuidado e da redução do tempo gasto no acesso aos dados e a facilidade de anotações contribuírem para o desenvolvimento do raciocínio clínico. Além disso, a partir da revisão de literatura sobre o tema, foi construído um manual de boas práticas, posteriormente submetido à validação de conteúdo por juízes especialistas, utilizando-se o índice de validade de conteúdo (IVC).A validação do manual demonstrou um índice de validade de conteúdo por escala igual a 0,98, sendo, portanto, aplicável para a formação e capacitação de estudantes e profissionais da saúde para o uso do Prontuário Eletrônico do Paciente. O PEP representa um avanço indispensável para a qualidade do cuidado em saúde e para a formação de profissionais alinhados às exigências tecnológicas atuais. Entretanto, sua plena efetivação depende de treinamento acadêmico baseado em competências específicas. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | relações médico-paciente | pt_BR |
dc.subject | prática integral de cuidados de saúde | pt_BR |
dc.subject | registros eletrônicos de saúde | pt_BR |
dc.title | Avaliação do processo de ensino-aprendizagem de competências digitais no uso do prontuário eletrônico do paciente na graduação médica | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.title.ingles | Evaluation of the teaching-learning process of digital skills in the use of the electronic patient record in medical undergraduate education | pt_BR |
dc.description.resumo_abstract | The use of Electronic Patient Records (EPR) has become increasingly common in clinical practice, bringing significant benefits such as improved biomedical data collection, information sharing, and reduced medical errors. Its adoption is especially relevant in medical education, since the introduction of Information and Communication Technologies (ICT) in teaching practices aims to prepare future health professionals to deal with new technological demands and promote more efficient and informed care. However, despite the benefits, the integration of EHRs into medical education presents challenges, such as the impact on doctor-patient communication, the need for robust training of students, and the possible decrease in visual interaction during clinical consultations. To this end, specific competencies have been developed for the proper use of EHRs related to digital health, data access, clear and humanized communication, data generation, integrated multidisciplinary work, and monitoring and auditing. The present study aimed to assess medical students' knowledge of these competencies and to develop a manual as a guidance tool on good practices in their use. This is a cross-sectional, quantitative study based on the application of questionnaires to students from two university courses, from September 2023 to June 2024. The authors developed a questionnaire based on the skills necessary for the use of EHRs. A total of 149 students from the seventh to twelfth semesters of medical courses participated in the study, 65.1% of whom were female, with a mean age of 25.5 years and 22.8% with previous undergraduate degrees. Only 17.4% of participants received specific training in the use of EHRs, with the greatest use of EHRs occurring in outpatient care (80.5%). Most students (94.6%) stated that they preferred using EHRs over physical medical records. Most students (92.7%) highlighted the need for better preparation for the use of EHRs, especially in the development of communication skills. There was consensus on the importance of multidisciplinary collaboration (98%) and joint work among health professionals (99.3%). In the area of communication skills, students aged ≥ 25.5 years and in more advanced semesters (I1 to I4) disagreed more often that the use of EPRs could affect the doctor-patient relationship, while those with previous training in the use of PEP showed a higher percentage of total agreement that the use of preformatted templates and features such as copy/paste impair the quality of written communication. In the domain of multiprofessional work, total agreement regarding respect for the identity and role of other health professionals was significantly higher for students aged ≥ 25.5 years and in more advanced semesters. In the domain of data access and generation, students in more advanced semesters showed a higher percentage of total agreement regarding the importance of EPR for clinical decision-making, the entry of correct and complete data for patient safety and quality of care, and the reduction of time spent accessing data and the ease of note-taking contributing to the development of clinical reasoning. In addition, based on a review of the literature on the subject, a manual of good practices was developed and subsequently submitted for content validation by expert judges using the content validity index (CVI). The validation of the manual showed a content validity index per scale equal to 0.98, making it applicable for the training and qualification of students and health professionals in the use of the Electronic Patient Record. The EPR represents an indispensable advance for the quality of healthcare and for the training of professionals in line with current technological requirements. However, its full implementation depends on academic training based on specific competencies. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Mestrado Profissional em Ensino na Saúde e Tecnologias Educacionais - Dissertações Defendidas |
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