Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/1999| Título: | EFICÁCIA DO GEL FITOTERÁPICO À BASE DE MYRACRODRUON URUNDEUVA ALLEMÃO NA CICATRIZAÇÃO DE ÚLCERAS ORAIS EM RATOS |
| Autor(es): | Adriano, Yuri Lima |
| Orientador: | Vasconcelos, Raquel Bastos |
| Data do documento: | 2025-12-02 |
| Resumo: | A indústria de fitoterápicos cresce continuamente, associando efeitos farmacológicos desejados a menor custo e maior biocompatibilidade, em comparação a fármacos convencionais. A aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva Allemão) é uma das espécies mais investigadas, devido à variedade de aplicações terapêuticas e ao perfil toxicológico seguro. Na prática clínica odontológica, as úlceras orais apresentam múltiplas etiologias, frequentemente relacionadas a traumas mecânicos, sendo dolorosas e comprometendo o bem-estar do paciente, exigindo tratamentos que acelerem a cicatrização. O presente estudo teve como objetivo avaliar a eficácia do uso de um gel fitoterápico à base de aroeira-do-sertão no processo de cicatrização de úlceras orais induzida em ratos. Foram utilizados 96 ratos Wistar fêmeas, divididos em três grupos de tratamento: Sham (controle negativo), Gel (controle diluente) e Gel+Aro (grupo teste). Em seguida, os animais foram separados conforme o intervalo entre a indução da úlcera e a eutanásia (3, 7, 14 e 21 dias). As ulcerações foram induzidas por Punch dermatológico (6mm de diâmetro e 2mm de profundidade) e cada grupo foi tratado com aplicação tópica diária. Para efeito de comparação, a área da úlcera, contração da ferida, variação ponderal, escores histológicos e análise histomorfométrica das células envolvidas no processo de cicatrização (polimorfonucleares, mononucleares e fibroblastos/miofibroblastos), foram avaliados como parâmetro. Os dados quantitativos foram apresentados como média ± erro padrão da média (EPM) e analisados por ANOVA two-way com correção de Bonferroni. Dados não paramétricos foram avaliados pelo teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste de Dunn. Os resultados, em contraste aos outros grupos, evidenciaram o aumento progressivo do peso no grupo teste, em especial no 7o (p<0,001) e 14o (p<0,001) dia, sugerindo um possível efeito analgésico. Além disso, o grupo Gel+Aro demonstrou um aumento significativo de fibroblastos/miofibroblastos, sendo mais expressivo no 14o dia (p<0,001). Com isso, o gel à base de aroeira-do-sertão demonstrou efeito pró-cicatrizante, pró-colagênico e possível efeito analgésico, sendo eficaz no tratamento no processo de cicatrização de úlceras orais em ratos. |
| Descrição: | ALBUQUERQUE, R. J. M. de et al. Chalcones from Myracrodruon urundeuva are cytotoxic to tumor cells. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 21, n. 6, p. 1007–1011, 2011. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-695X2011005000145. Acesso em: 29 de Junho de 2025. BANDEIRA, Mary Anne Medeiros. Myracrodruon urundeuva allemão (Aroeira-do- Sertão): constituintes químicos ativos da planta em desenvolvimento e adulta, 2002. Disponível em: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/71422. Acesso em: 28 de agosto de 2025. BOTELHO, M. A. et al. Lippia sidoides and Myracrodruon urundeuva gel prevents alveolar bone resorption in experimental periodontitis in rats. Journal of Ethnopharmacology, v. 113, n.3, p.471–478, 25 set. 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.jep.2007.07.010. Acesso em: 14 de agosto de 2025. BRIZENO, Luiz André C. et al. Delayed healing of oral mucosa in a diabetic rat model: Implication of TNF-α, IL-1β and FGF-2. Life Sciences, v. 155, p. 36–47, 15 jun. 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.lfs.2016.04.033. Acesso em 12 de setembro de 2025. BROUGHTON, George; JANIS, Jeffrey E.; ATTINGER, Christopher E. Wound healing: an overview. Plastic and Reconstructive Surgery, v. 117, n. 7 Suppl, p. 1e-S-32e-S, jun. 2006. Disponível em: https://doi.org/10.1097/01.prs.0000222562.60260.f9. Acesso em 12 de setembro de 2025. CALOU, Iana et al. Neuroprotective Properties of a Standardized Extract from Myracrodruon urundeuva Fr. All. (Aroeira-Do-Sertão), as Evaluated by a Parkinson’s Disease Model in Rats. Parkinson’s Disease, v. 2014, p. 519615, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1155/2014/519615. Acesso em: 28 de agosto de 2025. CAMPISI, G. et al.Oral ulcers: three questions on their physiopathology. Minerva Stomatologica, v. 56, n. 5, p. 293–302, maio 2007. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/6305330_Oral_ulcers_three_questions_on_their_ph ysiopathology. Acesso em 30 de junho de 2025. CAMPOS, Antonio Carlos Ligocki; BORGES-BRANCO, Alessandra; GROTH, Anne Karoline. Cicatrização de feridas. ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo), v. 20, p.51–58, 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102- 67202007000100010. Acesso em: 7 de setembro de 2025. CAVALCANTE, Galyléia Meneses et al. Experimental model of traumatic ulcer in the cheek mucosa of rats. Acta Cirúrgica Brasileira, v. 26, p. 227–234, jun. 2011. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-86502011000300012. Acesso em: 14 de setembro de 2025. DE ALBUQUERQUE, Ulysses Paulino. Re-examining hypotheses concerning the use and knowledge of medicinal plants: a study in the Caatinga vegetation of NE Brazil. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, v. 2, n.1, p.30, 26 jul. 2006. Disponível em: https://doi.org/10.1186/1746-4269-2-30. Acesso em: 21 de junho de 2025. DE CARVALHO NILO BITU, Vanessa et al. Ethnopharmacological study of plants sold for therapeutic purposes in public markets in Northeast Brazil. Journal of Ethnopharmacology, v. 172, p. 265–272, 22 ago. 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.jep.2015.06.022. Acesso em: 13 de setembro de 2025. 36 DIAS, J. N.; SILVA, M. P. C. F.; LIMA, I. P. C. O uso de fitoterápicos à base de aroeira como coadjuvante no tratamento da gengivite: Revisão Sistemática. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 17, p.1187–1191, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1983- 084X/14_164. Acesso em: 9 de setembro de 2025. DOMINGOS, Flávia Regina; SILVA, Maria Arlene Pessoa da. Uso, conhecimento e conservação de Myracrodruon urundeuva: uma revisão sistemática. Research, Society and Development, v. 9, n. 11, p. e2329118851–e2329118851, 12 nov. 2020. Disponível em: https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.8851. Acesso em: 21 de junho de 2025. EUBANK, Patrícia Leão Castillo et al. Medicinal plants used for the treatment of mucositis induced by oncotherapy: a systematic review. Supportive Care in Cancer: Official Journal of the Multinational Association of Supportive Care in Cancer, v. 29, n. 11, p. 6981–6993, nov. 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s00520-021-06247-0. Acesso em: 13 de setembro de 2025. FREIRES, Irlan Almeida et al. The alveolar bone protective effects of natural products: A systematic review. Archives of Oral Biology, v. 87, p. 196–203, 1 mar. 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.archoralbio.2017.12.019. Acesso em: 21 de junho de 2025. GAINO, Ana Paula Silva Campos et al. Mating system in Myracrodruon urundeuva (Anarcadiaceae): implications for conservation genetics. Brazilian Journal of Botany, v. 34, p. 545–551, 2011. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0100-84042011000400008. Acesso em: 6 de setembro de 2025. HIGA, Karen Cristiane et al. Citotoxicidade dos extratos glicólicos de Cynara scolymus (Alcachofra), Myracrodruon urundeuva (Aroeira-do-Sertão) e Camellia sinensis (Chá Verde). Revista Univap, v. 25, n. 48, p. 77–91, 6 dez. 2019. Disponível em: https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v25i48.2198. Acesso em: 13 de setembro de 2025. JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO. Flora e Funga do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/consulta/ficha.html?idDadosListaBrasil=115185. Acesso em: 21 de junho de 2025. LI, Chun-Lei et al. Efficacy and safety of topical herbal medicine treatment on recurrent aphthous stomatitis: a systemic review. Drug Design, Development and Therapy, v. 10, p. 107–115, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.2147/DDDT.S96589. Acesso em: 13 de setembro de 2025. LORENZI, Harri. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2002. Disponível em: https://doi.org/10.22533/at.ed.112253107. Acesso em 4 de outubro de 2025. MACHADO, Alessandra Cury et al. “Aroeira” (Myracrodruon urundeuva) methanol extract: the relationship between chemical compounds and cellular effects. Pharmaceutical Biology, v. 54, n. 11, p. 2737–2741, nov. 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1080/13880209.2016.1182555. Acesso em: 20 de junho de 2025. MACHADO, Alessandra Cury; FREITAS, Adriana de; PERES, Silvia Helena de Carvalho Sales. Atividade anti-inflamatória de produtos naturais em Odontologia: uma revisão sistemática. Revista Fitos Eletrônica, p. 47–58, 2016. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/midias/biblio-881189. Acesso em: 20 de junho de 2025. MANDELBAUM, Samuel Henrique; DI SANTIS, Érico Pampado; MANDELBAUM, Maria Helena Sant’Ana. Cicatrização: conceitos atuais e recursos auxiliares - Parte I. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 78, p. 393–408, 2003. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0365-05962003000400002. Acesso em: 7 de setembro de 2025. MECCATTI, Vanessa Marques; RIBEIRO, Maria Cristina Marcucci; OLIVEIRA, Luciane Dias de. Os benefícios da fitoterapia na Odontologia. Research, Society and Development, v. 11, n. 3, p. e46611327050–e46611327050, 3 mar. 2022. Disponível em: https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.27050. Acesso em: 9 de setembro de 2025. MOSHREFI, Abdy. Chlorhexidine. The Journal of the Western Society of Periodontology/Periodontal Abstracts, v. 50, n. 1, p. 5–9, 2002. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/12049062. Acesso em: 7 de setembro de 2025. MOTA, Guilherme Morais de Lima. Avaliação dos extratos conjugados de Aroeira-do- Sertão (Myracrodruon Urundeuva Allemão) e Aloe Vera (Aloe Barbadensis Miller) em modelo experimental de úlcera traumática em ratos, 2022. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-971937. Acesso em: 13 de setembro de 2025. MURRAY, Brenda et al.A comparative study of the efficacy of AphthealTM in the management of recurrent minor aphthous ulceration. Journal of Oral Pathology & Medicine, v. 34, n. 7, p. 413–419, 2005. Disponível em: https://doi.org/10.1111/j.1600- 0714.2005.00334.x. Acesso em: 30 de junho de 2025. NEVILLE, Brad W.; ALLEN, Carl M.; Douglas D. Damm; et al.Patologia Oral e Maxilofacial. 5. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2025. E-book. p.iv. ISBN 9786561110129. Disponível em: https://app.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786561110129/. Acesso em: 30 de junho de 2025. OLIVEIRA, Felipe Pinho de et al. Mapeamento de fragmentos florestais com monodominância de aroeira a partir da classificação supervisionada de imagens Rapideye. Revista Árvore, v. 37, p. 151–161, 2013. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0100-67622013000100016. Acesso em: 6 de setembro de 2025. OLIVEIRA, J. M. G. et al.Toxicidade subaguda do extrato etanólico das folhas de Myracrodruon urundeuva sobre o ciclo estral de ratas Wistar. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 18, p.539–546, jun. 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1983- 084X/15_158. Acesso em: 13 de setembro de 2025. PAN, Ziyi et al. Revisited and innovative perspectives of oral ulcer: from biological specificity to local treatment. Frontiers in Bioengineering and Biotechnology, v. 12, 22 fev. 2024. Disponível em: https://10.3389/fbioe.2024.1335377. Acesso em: 30 de junho de 2025. RADITHIA, Desiana et al. Effectiveness of low-level laser therapy in reducing pain score and healing time of recurrent aphthous stomatitis: a systematic review and meta-analysis. Systematic Reviews, v. 13, n. 1, p. 192, 22 jul. 2024. Disponível em: https://doi.org/10.1186/s13643-024-02595-0. Acesso em: 7 de setembro de 2025. RATHOD, Aishwarya et al. Implementation of Low-Level Laser Therapy in Dentistry: A Review. Cureus, v. 14, n. 9, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.7759/cureus.28799. Acesso em: 27 de agosto de 2025. 38 RIPPA, Alexandra L.; KALABUSHEVA, Ekaterina P.; VOROTELYAK, Ekaterina A. Regeneration of Dermis: Scarring and Cells Involved. Cells, v. 8, n. 6, p. 607, 18 jun. 2019. Disponível em: https://doi.org/10.3390/cells8060607. Acesso em: 7 de setembro de 2025. SÁNCHEZ-BERNAL, J.; CONEJERO, C.; CONEJERO, R. Aftosis oral recidivante. Actas Dermo-Sifiliográficas, v. 111, n. 6, p. 471–480, 1 jul. 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.ad.2019.09.004. Acesso em: 7 de setembro de 2025. SCHEMEL-SUÁREZ, Mayra; LÓPEZ-LÓPEZ, José; CHIMENOS-KÜSTNER, Eduardo. [Oral ulcers: Differential diagnosis and treatment]. Medicina Clinica, v. 145, n. 11, p. 499– 503, 7 dez. 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.medcli.2015.04.017. Acesso em: 22 de junho de 2025. SCULLY, C. et al.Nicorandil can induce severe oral ulceration. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology, and Endodontics, v. 91, n. 2, p. 189–193, fev. 2001. Disponível em: https://doi.org/10.1067/moe.2001.110306. Acesso em: 7 de setembro de 2025. SILVA-LUZ, C. L. et al. Anacardiaceae in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2021. Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB115185. Acesso em: 21 jun. 2025. URZUA, Lisbeth Malawi Bautista; SOUZA, Priscila Bezerra de; SCHEIDT, Gessiel Newton. Myracrodruon urundeuva Allemão (aroeira-do-sertão) recomendações silviculturais para técnicos e produtores rurais. Recursos Rurais, n.12, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.15304/rr.id3260. Acesso em: 6 de setembro de 2025. VIANA, G. S. B. et al. Analgesic and Antiinflammatory Effects of the Tannin Fraction from Myracrodruon urundeuva Fr. All. Phytotherapy Research, v. 11, n. 2, p. 118–122, 1997. Disponível em: https://doi.org/10.1002/(SICI)1099-1573(199703)11:2%3C118::AID- PTR38%3E3.0.CO;2-J. Acesso em: 7 de setembro de 2025. VIANA, G. S. B.; BANDEIRA, M. A. M.; MATOS, F. J. A. Analgesic and antiinflammatory effects of chalcones isolated from Myracrodruon urundeuva Allemão. Phytomedicine, v. 10, n. 2-3, p. 189-195, 2003. Disponível em: https://doi.org/10.1078/094471103321659924. Acesso em: 7 de setembro de 2025. VIANA, Maria Berlania dos Santos; PESSOA, Érica Sabóia Diógenes; ARAUJO, Tamara Goncalves. Atividade antioxidante das folhas de Myracrodruon urundeuva (Aroeira-do- Sertão). In: ENCONTROS UNIVERSITÁRIOS DA UFC, 4., 2019, Fortaleza. Anais. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2019. p. 975-975. Disponível em: https://periodicos.ufc.br/eu/article/view/58370. Acesso em: 22 junho de 2025. |
| Palavras-chave: | Myracrodruon urundeuva inflamação úlcera oral fitoterápicos |
| URI: | https://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/1999 |
| Aparece nas coleções: | Odontologia - Campus BENFICA |
Arquivos associados a este item:
| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
|---|---|---|---|---|
| YuriLima.pdf | 2,19 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.
