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dc.contributor.advisorSILVIA, Alexandre Antônio Bruno da-
dc.contributor.authorPRAXEDES, Rafael da Nóbrega Alves-
dc.date.accessioned2020-08-11T19:04:32Z-
dc.date.available2020-08-11T19:04:32Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationPRAXEDES, Rafael da Nóbrega Alves. Psicopoder e autoexploração: as faces do trabalho em plataformas de tecnologia. 2020. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Direito) – Centro Universitário Christus, Fortaleza, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/1027-
dc.description.abstractO trabalho por meio de plataformas de tecnologia é um fenômeno recente e intrigante. Milhares de pessoas inscrevem-se voluntariamente para prestar serviços sem direitos trabalhistas garantidos. Mostra-se necessário demonstrar que os colaboradores estão sujeitos a instrumentos de dominação típicos do sistema neoliberal. Desde a implantação do sistema industrial, houve uma alteração em relação ao trabalho. A rigidez deu lugar à flexibilização, especialmente em um momento de globalização e de revolução tecnológica. A automação, ao invés de significar o fim do trabalho, contribuiu para maior oferta de ocupações que exigem baixa qualificação. Há uma crise de desemprego estrutural nas sociedades capitalistas. Nesse contexto, surge o modelo de economia compartilhada, visando conectar pessoas, reduzir custos e promover desenvolvimento sustentável. Corporações que se dizem parte desse sistema de consumo colaborativo introduzem um novo modelo de trabalho, objeto desta pesquisa. A popularidade é instantânea, principalmente em relação ao público consumidor. Todavia, as críticas se manifestam no sentido de que essas empresas, apesar de estarem sob o guarda-chuva da economia compartilhada, buscam somente o lucro e adotam um sistema de produção tradicional. Cunhou-se o termo “uberização”, para referir-se a postos de trabalho precários e sem garantias trabalhistas, típicos dos ofertados pela Uber. Inicia-se uma discussão acerca da possibilidade de enquadrar os colaboradores de plataformas digitais na condição de empregados. Contudo, o problema a ser enfrentado é o psicopoder. Por meio da acumulação de dados, Estado e corporações utilizam-se de instrumentos psicopolíticos que influenciam diretamente no comportamento dos indivíduos e fazem com que esses colaboradores sejam levados a experimentar uma sensação de liberdade. Utilizou-se a pesquisa documental e bibliográfica, com análise e discussão de dados secundários. Conclui-se que há uma atuação do psicopoder como instrumento de dominação capaz de levar à autoexploração, que deve ser combatida pelo Estado, por não se tratar de direito subjetivo.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPlataformas de tecnologiapt_BR
dc.subjectPsicopoderpt_BR
dc.subjectEconomia compartilhadapt_BR
dc.subjectUberizaçãopt_BR
dc.subjectAutoexploraçãopt_BR
dc.titlePsicopoder e autoexploração: as faces do trabalho em plataformas de tecnologiapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.title.inglesPsychopower and self-exploration: the faces of work on technology platformspt_BR
dc.description.resumo_abstractWorking through technology platforms is a recent and intriguing phenomenon. Thousands of people voluntarily sign up to provide services without guaranteed labor rights. It is necessary to demonstrate that employees are submitted to instruments of domination representative of the neoliberal system. Since the implementation of the industrial system, there has been a change in relation to work. Rigidity gave way to flexibility, especially at a time of globalization and technological revolution. Automation, instead of signifying the end of work, contributes to a greater offer of occupations that require low qualification. There is a structural unemployment crisis in capitalist societies. In this context, the shared economy model emerges, aiming to connect people, reduce costs and promote sustainable development. Corporations that claim to be part of this collaborative consumption system introduce the new work model object of this research. There is an instant popularity, especially in relation to the consumer. Criticism soon arises, as these companies would be, under the seal of the shared economy, seeking only profit through a traditional production system. The term “uberization” was coined to refer to precarious jobs and without labor guarantees typical of those offered by Uber. A discussion begins on the possibility of placing digital platform employees in the status of employees. However, the problem to be faced is psychopower. Through the accumulation of data, the State and corporations use psychopolitical instruments that directly influence the behavior of individuals. Technology platform collaborators are led to experience a sense of freedom that ultimately leads to self-exploration. Documentary and bibliographic research with analysis and discussion of secondary data was used. It is concluded that psychopower acts as an instrument of domination, leading to self-exploration that must be faced by the State as it is not a subjective right.pt_BR
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