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Título : Psicopoder e autoexploração: as faces do trabalho em plataformas de tecnologia
Autor : PRAXEDES, Rafael da Nóbrega Alves
metadata.dc.contributor.advisor: SILVIA, Alexandre Antônio Bruno da
Fecha de publicación : 2020
Citación : PRAXEDES, Rafael da Nóbrega Alves. Psicopoder e autoexploração: as faces do trabalho em plataformas de tecnologia. 2020. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Direito) – Centro Universitário Christus, Fortaleza, 2020.
Resumen : O trabalho por meio de plataformas de tecnologia é um fenômeno recente e intrigante. Milhares de pessoas inscrevem-se voluntariamente para prestar serviços sem direitos trabalhistas garantidos. Mostra-se necessário demonstrar que os colaboradores estão sujeitos a instrumentos de dominação típicos do sistema neoliberal. Desde a implantação do sistema industrial, houve uma alteração em relação ao trabalho. A rigidez deu lugar à flexibilização, especialmente em um momento de globalização e de revolução tecnológica. A automação, ao invés de significar o fim do trabalho, contribuiu para maior oferta de ocupações que exigem baixa qualificação. Há uma crise de desemprego estrutural nas sociedades capitalistas. Nesse contexto, surge o modelo de economia compartilhada, visando conectar pessoas, reduzir custos e promover desenvolvimento sustentável. Corporações que se dizem parte desse sistema de consumo colaborativo introduzem um novo modelo de trabalho, objeto desta pesquisa. A popularidade é instantânea, principalmente em relação ao público consumidor. Todavia, as críticas se manifestam no sentido de que essas empresas, apesar de estarem sob o guarda-chuva da economia compartilhada, buscam somente o lucro e adotam um sistema de produção tradicional. Cunhou-se o termo “uberização”, para referir-se a postos de trabalho precários e sem garantias trabalhistas, típicos dos ofertados pela Uber. Inicia-se uma discussão acerca da possibilidade de enquadrar os colaboradores de plataformas digitais na condição de empregados. Contudo, o problema a ser enfrentado é o psicopoder. Por meio da acumulação de dados, Estado e corporações utilizam-se de instrumentos psicopolíticos que influenciam diretamente no comportamento dos indivíduos e fazem com que esses colaboradores sejam levados a experimentar uma sensação de liberdade. Utilizou-se a pesquisa documental e bibliográfica, com análise e discussão de dados secundários. Conclui-se que há uma atuação do psicopoder como instrumento de dominação capaz de levar à autoexploração, que deve ser combatida pelo Estado, por não se tratar de direito subjetivo.
Palabras clave : Plataformas de tecnologia
Psicopoder
Economia compartilhada
Uberização
Autoexploração
URI : https://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/1027
Aparece en las colecciones: Mestrado Acadêmico em Direito - Dissertações Defendidas

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