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dc.contributor.advisorMACHADO SEGUNDO, Hugo de Brito-
dc.contributor.authorIBIAPINA, Daniel Holanda-
dc.date.accessioned2024-09-23T13:12:09Z-
dc.date.available2024-09-23T13:12:09Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.citationIBIAPINA, Daniel Holanda. O uso de inteligência artificial pela fiscalização tributária para combate à sonegação fiscal e a vulnerabilidade tecnológica do contribuinte. 2024. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Direito) – Centro Universitário Christus, Fortaleza, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/1743-
dc.description.abstractA administração tributária brasileira vem empregando novas tecnologias para fiscalização dos contribuintes, com o objetivo de prevenir e combater à sonegação fiscal. O avanço tecnológico na análise de dados e mineração de texto permitiu que a fiscalização da obrigação tributária seja eficiente e eficaz, sobretudo em razão da possibilidade de classificar o contribuinte de acordo com o seu “perfil de risco”, maximizando, por conseguinte, o nível de conformidade com a lei tributária. No entanto, o Poder de Polícia Fiscal deve se ater aos limites do escopo. O objetivo principal da pesquisa é investigar se o uso de IA pela fiscalização tributária é transparente, explicável, auditável e responsável. Nesse contexto, como é possível conciliar o uso de inteligência artificial com o direito fundamental ao devido processo, haja vista a falta de transparência sobre a forma como o sistema de IA funciona? As máquinas funcionam em vários níveis de autonomia. Elas são programadas para raciocinar de forma indutiva e dedutiva. O aprendizado de máquina olha para o passado para projetar o futuro. Para entender como funciona o algoritmo fiscal, é imprescindível resgatar conceitos de ordem epistemológica, principalmente questões sobre a natureza, as limitações e desafios do conhecimento humano. É preciso ter em mente que ferramentas tecnológicas estão sujeitas as mesmas falhas cognitivas dos seres humanos (vieses e heurísticas). O controle mais rigoroso do uso de novas tecnologias pela Administração Tributária protege o cidadão contra possíveis abusos e preconceitos que podem estar inseridos no sistema de inteligência artificial. Além disso, a compreensão de sentenças pode ser uma tarefa fácil para os humanos, mas a máquina pode encontrar algumas dificuldades na interpretação do alcance e sentido da palavra. É possível concluir que o sistema de inteligência artificial usado pela administração tributária é totalmente opaco (caixa-preta forte). A publicidade e transparência deve ser observada em todas as fases da atividade financeira do Estado, englobando tanto a arrecadação tributária quanto a aplicação dos recursos públicos. Na relação fisco-contribuinte, o direito fundamental à informação é a regra, enquanto o sigilo é a exceção. O acesso à informação possibilita o controle interno e externo da atividade fiscalizatória do Estado. A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa e o método de abordagem o hipotético-dedutivo. O tipo de pesquisa é exploratório, descritiva, comparativa e propositiva. O presente trabalho pretende, mediante revisão bibliográfica, análise legislativa e jurisprudencial, demonstrar que a atividade de fiscalização tributária brasileira deve estar calibrada com os valores democráticos e direitos fundamentais do contribuinte, especialmente com o princípio da transparência e cooperação, consoante dicção do § 3º do art. 145 da CF/88.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectInteligência artificialpt_BR
dc.subjectFiscalização tributáriapt_BR
dc.subjectEpistemologiapt_BR
dc.subjectTransparênciapt_BR
dc.subjectExplicabilidadept_BR
dc.titleO uso de inteligência artificial pela fiscalização tributária para combate à sonegação fiscal e a vulnerabilidade tecnológica do contribuintept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.title.inglesThe use of artificial intelligence by tax inspections to combat tax evasion and the technological vulnerability of taxpayerspt_BR
dc.description.resumo_abstractThe Brazilian tax administration has been using new technologies to monitor taxpayers, with the aim of preventing and combating tax evasion. Technological advances in data analysis and text mining have allowed the monitoring of tax obligations to be efficient and effective, especially due to the possibility of classifying the taxpayer according to their “risk profile”, therefore maximizing the level compliance with tax law. However, the Fiscal Police Power must stick to the limits of its scope. The main objective of the research is to investigate whether the use of AI by tax inspection is transparent, explainable, auditable and responsible. In this context, how is it possible to reconcile the use of artificial intelligence with the fundamental right to due process, given the lack of transparency about the way the AI system works? The machines operate at various levels of autonomy. They are programmed to reason inductively and deductively. Machine learning looks to the past to project the future. To understand how the tax algorithm works, it is essential to rescue epistemological concepts, mainly questions about the nature, limitations and challenges of human knowledge. It is necessary to keep in mind that technological tools are subject to the same cognitive flaws as human beings (biases and heuristics). Stricter control over the use of new technologies by the Tax Administration protects citizens against possible abuses and prejudices that may be embedded in the artificial intelligence system. Furthermore, understanding sentences may be an easy task for humans, but the machine may encounter some difficulties in interpreting the scope and meaning of the word. It is possible to conclude that the artificial intelligence system used by the tax administration is completely opaque (strong black box). Publicity and transparency must be observed in all phases of the State's financial activity, encompassing both tax collection and the application of public resources. In the tax-taxpayer relationship, the fundamental right to information is the rule, while secrecy is the exception. Access to information enables internal and external control of the State's inspection activity. The methodology used was qualitative in nature and the approach method was hypothetical-deductive. The type of research is exploratory, descriptive, comparative and propositional. The present work intends, through bibliographical review, legislative and jurisprudential analysis, to demonstrate that Brazilian tax inspection activity must be calibrated with democratic values and fundamental rights of the taxpayer, especially with the principle of transparency and cooperation, in accordance with § 3 of the art. 145 of CF/88.pt_BR
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