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Título : Controle glicêmico intra-hospitalar em pacientes não-criticamente enfermos internados em hospitais terciários no nordeste do Brasil
Autor : XIMENES, Fernando Antônio Mendes Bezerra
JANJA, Matheus Mendonça Leal
REGADAS, Carolina Murad
ANDRADE, Talita Guimarães
VASCONCELOS, Melina Maria Loiola Melo
CASTELO, Maria Helane Gurgel
metadata.dc.contributor.advisor: PONTE, Clarisse Mourão Melo
Fecha de publicación : 2021
Citación : XIMENES, Fernando Antônio Mendes Bezerra, et al., Controle glicêmico intra-hospitalar em pacientes não-criticamente enfermos internados em hospitais terciários no nordeste do Brasil. 2021. monografia (Graduação em Medicina) – Centro Universitário Chritus .
Resumen : Objetivo: O controle glicêmico é considerado um componente importante do cuidado hospitalar e da segurança do paciente. Entretanto, sua relevância no contexto hospitalar muitas vezes é subestimada. Nesse estudo, buscamos avaliar o controle glicêmico em pacientes não-críticos internados no estado do Ceará, no Nordeste do Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado em três hospitais terciários do estado do Ceará. Foram avaliados os pacientes internados nas unidades de enfermaria, com idade acima de 18 anos, que apresentaram hiperglicemia (definida por medida de glicemia plasmática aleatória acima de 140 mg/dL) ou diagnóstico prévio (autorrelato) de diabetes mellitus (DM). Resultados: Foram avaliados 136 pacientes (66.2% do sexo masculino, idade média 57.9 ± 16.6 anos), dos quais 64% tinham um diagnóstico prévio de DM. O acompanhamento nutricional específico para DM ou hiperglicemia foi prescrito em 59.6% dos pacientes. No total, 69.9% dos pacientes estavam em uso de insulina. Dentre eles, 47.4% utilizavam insulina regular sob demanda (sliding-scale), 18.9% basal-bolus (insulina NPH), 28.4% basal-plus e 3.1% insulina basal (NPH). As prescrições foram consideradas adequadas para 26.4% dos pacientes. Entre os pacientes analisados, 69.9% apresentaram glicemia capilar > 180 mg/dL e 29.4% apresentaram níveis > 300 mg/dL. Hipoglicemia foi observada em 25.7% dos pacientes e protocolo para hipoglicemia foi prescrito em 76.5% deles. Educação sobre diabetes durante a internação foi realizada em 30.1%. Conclusão: O manejo do controle glicêmico não seguiu diretrizes nacionais ou internacionais. Esses dados sugerem a necessidade de uma equipe de especialistas em diabetes em hospitais públicos do Ceará, visando melhorar o cuidado e seguir os protocolos que proporcionam segurança ao paciente internado.
Palabras clave : Diabetes Mellitus
Hiperglicemia
Insulina
Segurança do Paciente
Equipe de Assistência ao Paciente
URI : https://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/1778
Aparece en las colecciones: Medicina - Trabalhos de Conclusão de Curso

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