Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/694
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorSILVA, Anamaria Cavalcante e-
dc.contributor.authorAMORIM, Maria Gardenia-
dc.date.accessioned2019-04-23T16:08:09Z-
dc.date.available2019-04-23T16:08:09Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationAMORIM, Maria Gardenia. Atitudes e Percepções de Docentes e Discentes de Medicina Diante do Suicídio. 2018.Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino em Saúde) - Centro Universitário Christus, Fortaleza, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/694-
dc.descriptionSuicide is a public health problem that has been growing in recent decades. It is the second cause of death in people between 15 and 29 years. It is a complex subject that needs to be studied and understood in order to bring improvement to teaching and learning, and to the quality of life to subjects with suicidal behavior. The purpose of this study was to understand the attitudes and perceptions of the students and professors of the medical school of the University Center Christus (Unichristus) and the State University of Ceará (UECE) in the face of suicide. This research is a transversal, descriptive, quantitative and qualitative study, with a sample of 180 students from the 8th and 11th semester and 57 professors from several semesters of the medical courses studied. The data were obtained through the application of the Suicidal Behavior Questionnaire (SBAQ), validated by Botega et al. (2005), as well as through a sociodemographic questionnaire; the application of three focal groups and the search for the word “suicide” in the syllabuss of the medical courses of Unichristus and UECE. Data were submitted to descriptive and analytical statistics and content analysis with the theoretical reference of Bardin (2011), in addition to interpretive hermeneutics. The results show that in the professional capacity, scores were low for both students (median 5.5) and teachers (median 5,25), which may reflect the need for better technical preparation in this subject. However, students (p = 0.002) who had seen someone with suicidal behavior and students in the most advanced semester (p = 0.49) felt more confident about patients at risk for suicide. There was a significant difference concerning the issue of suicide as an individual right, for those students who were said to be religious (p = 0.00), those who attended religious services (p = 0.00) and evangelicals and catholics (p = 0.00), (p = 0.023), these results reflected more moralistic attitudes, which may influence on quality of medical care for patients with suicidal behavior. The results of the qualitative research were grouped into four categories: 1 Teaching and learning; 2 Perceptions about suicide; 3 What leads to suicide and 4 Challenges. The results corroborate the findings of the quantitative survey in that the professionals are not adequately trained to respond to suicidal behavior. They noted the severity of the suicide, related it to mental disorders and risk factors, reported being a poorly spoken topic and did not learn how to approach and conduct treatment, but also perceived the taboo as a hindrance in the process of teaching learning. Students and teachers believed that suicide should have more space in the curriculum and that it should be addressed through active methodologies. In documentary research, the word suicide appeared in a class on the subject in Unichristus and referred to in the discipline of Thanatology in the UECE. It was not possible to quantify lesson time. It is concluded that suicide is a subject rarely spoken in the medical courses, which contributes to the lack of qualifications and the insecurity of students and professors, it also points to the necessity of giving more space to the subject in medical graduation.-
dc.description.abstractO suicídio é um problema de saúde pública que vem crescendo nas últimas décadas. É a segunda causa de morte em pessoas entre 15 e 29 anos. É um tema complexo que precisa ser estudado, compreendido e refletivo no sentido de trazer melhoria para o ensino e aprendizagem e para os sujeitos com comportamento suicida. Este estudo teve por objetivo compreender as atitudes e percepções de discentes e docentes da Faculdade de Medicina do Centro Universitário Christus (Unichristus) e da Universidade Estadual do Ceará (UECE) diante do suicídio. É um estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa e qualitativa, com amostra de 180 estudantes do 8° e 11° semestre e 57 professores de variados semestres dos cursos de medicina estudados. Os dados foram obtidos por meio de aplicação do Questionário de Atitudes em Relação ao Comportamento Suicida (SBAQ), validado por Botega et al. (2005), além de questionário sociodemográfico; aplicação de três grupos focais e de pesquisa da palavra “suicídio” nas ementas das faculdades de medicina da Unichristus e UECE. Os dados foram submetidos à estatística descritiva e analítica e à análise de conteúdo com o referencial de Bardin (2011), além da hermenêutica interpretativa. Os resultados demonstram que, na capacidade profissional, os escores foram baixos tanto para alunos (mediana 5,5), como para professores (mediana 5,25), podendo refletir a necessidade de melhor preparo técnico neste tema. No entanto, os discentes (p=0,002) que haviam atendido alguém com comportamento suicida e os do semestre mais avançado (p=0,49) sentiam-se mais confiantes diante de pacientes com risco de suicídio. Houve diferença significativa no fator direito ao suicídio, nos discentes que se diziam religiosos (p=0,00), nos que mais frequentavam cultos religiosos (p=0,00) e nos evangélicos e católicos (p=0,00), como também nos docentes que mais frequentavam cultos religiosos (p=0,023), refletindo atitudes mais moralistas, o que pode implicar na qualidade da assistência médica aos pacientes com comportamento suicida. Os resultados da pesquisa qualitativa foram agrupados em quatro categorias: 1. Ensino e aprendizagem; 2. Percepções sobre suicídio; 3. O que leva ao suicídio e 4. Desafios. Os resultados corroboraram os achados da pesquisa quantitativa quanto aos profissionais não estarem adequadamente capacitados para atender o comportamento suicida. Eles perceberam a gravidade do suicídio, relacionaram-no aos transtornos mentais e aos fatores de risco, referiram ser tema pouco falado, mas não aprenderam como abordar e conduzir o tratamento. Perceberam ainda o tabu como um entrave no processo de ensino e aprendizagem. Alunos e professores acreditavam que o suicídio deveria ter mais espaço no currículo e que deveria ser abordado através de metodologias ativas. Na pesquisa documental, a palavra suicídio apareceu em uma aula sobre o tema na Unichristus e foi referido na disciplina de Tanatologia na UECE. Não foi possível quantificar hora-aula. Conclui-se que o suicídio é assunto pouco falado nos cursos de Medicina pesquisados, o que contribui para a baixa capacitação e o sentimento de insegurança dos discentes e docentes e aponta para a necessidade de dar mais espaço ao tema na graduação médica, de forma a permitir aquisição de conhecimento e habilidade para a prática médica competente e preventiva de suicídio.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSuicídiopt_BR
dc.subjectEstudantespt_BR
dc.subjectEducação Médicapt_BR
dc.subjectAtitudespt_BR
dc.titleAtitudes e Percepções de Docentes e Discentes de Medicina Diante do Suicídiopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.title.inglesAttitudes and Perceptions of Doctors and Students of Medicine Facing Suicidept_BR
Appears in Collections:Mestrado Profissional em Ensino em Saúde - Dissertações Defendidas

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
MARIA GARDENIA AMORIM.pdf1.89 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.