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Título: O futuro do trabalhador na modernidade liquida: o trabalhador, os espaços, as modalidades de sua ocupação e a sustentabilidade
Autor(es): MACIEL, Marlea Nobre da Costa
Orientador: SILVA, Alexandre Antônio Bruno da
Data do documento: 2019
Citação: MACIEL, Marlea Nobre da Costa. O futuro do trabalhador na modernidade liquida: O trabalhador, os espaços, as modalidades de sua ocupação e a sustentabilidade. 2019. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Direito) - Centro Universitário Christus, Fortaleza, 2019.
Resumo: A modernidade líquida, denominação do sociólogo polaco Zygmunt Bauman, representa a fase posterior à Modernidade. É marcada por transformações sociais e institucionais, bem como pela cisão de paradigmas havidos como sustentáculo da Modernidade. Símbolos desse período, marcados pelo fogo de Prometeu, razão e solidez, já não se sustentam, pois dissolvidos pela fluidez das incertezas políticas, econômicas, sociais e ambientais, bem como pelas tecnologias disruptivas, livre mercado e globalização. Essa fluidez transformou as relações humanas, o mercado, o trabalho e a vida do trabalhador. Assim, este experimento reflete acerca dos influxos referentes ao que essa nova fase imprimiu no mundo do trabalho, sobre o futuro do trabalho e a respeito do labor do futuro. Traça-se um paralelo entre o trabalho formal (emprego com carteira assinada) e o de cunho informal (como o empreendedorismo e a chamada uberização). Como resultado, constatou-se que o trabalho em sentido lato tende a aumentar, principalmente em razão da atividade laboral autônoma ou por conta própria, da economia solidária e criativa e do trabalho por meio de plataformas digitais, marcando o futuro das ações laborativas. Com relação ao trabalho formal, vê-se que este foi objeto uma morfologia, não se sustentando mais no formato taylorista-fordista e vinculado ao relógio de ponto. Transformou-se na configuração do tempo parcial, on-demand, terceirizado, intermitente e com uma regulação mais flexível, principalmente quanto aos trabalhadores mais operacionais. No concernente ao trabalhador de alta qualificação, os chamados criativos, o espaço e a remuneração tendem a aumentar, mas agregado ao preço da constante conexão, circunstância que demarca o labor do futuro. Como alternativa a essa nova concepção, que pode conformar um obstáculo para o desenvolvimento e causar um dano existencial aos trabalhadores, utilizou-se o tema da sustentabilidade. A doutrina que deu apoio a essa proposta arrimou-se na Teoria das Capacidades e da Oferta de Oportunidades (liberdade substantiva), de Amartya Sen e de Martha Nussbam, na Ecocidadania, de Luís Alberto Warat, e no Princípio Responsabilidade, de Hans Jonas. Por fim, como exemplo de atuação estatal, por meio de políticas públicas emancipadoras, restou o estímulo a incentivos fiscais para retenção do capital humano e a redução das migrações, a renda básica universal, visto que possibilita ao cidadão a sobrevivência em uma situação de desalento e, ao mesmo tempo, garante a circulação monetária no mercado consumidor e o fomento ao microcrédito.
Palavras-chave: Modernidade Liquida
Futuro do Trabalho
Sustentabilidade
Morfologia do Trabalho
Economia Compartilhada
URI: https://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/810
Aparece nas coleções:Mestrado Acadêmico em Direito - Dissertações Defendidas

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