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Título: Protocolo de implantação de videoeletroencefalograma contínuo nas unidades de terapia intensiva do Hospital Infantil Albert Sabin
Autor(es): SANTOS, Carolina de Figueiredo
Orientador: JUCÀ, Carlos Eduardo Barros
SOBREIRA NETO, Manoel Alves
Data do documento: 2019
Citação: SANTOS, Carolina de Figueiredo. Protocolo de implantação de videoeletroencefalograma contínuo nas unidades de terapia intensiva do hospital infantil Albert Sabin. 2019. Dissertação (Mestrado Profissional em Tecnologia Minimamente Invasiva e Simulação na Área da Saúde) – Centro Universitário Christus, Fortaleza, 2019.
Resumo: INTRODUÇÃO: Crises epilépticas são frequentes em pacientes internados em UTIs pediátricas, e levam a considerável morbimortalidade. Crises epilépticas não convulsivas (CNC) ocorrem em até 34% dos pacientes em UTI pediátrica , e boa parte desses casos são de status epilepticus não convulsivo. Monitorização por vídeo-eletroencefalograma contínuo (VEEGc) aumenta a detecção de tais crises e pode influenciar de forma positiva a terapêutica nesses casos. Não existem até o momento protocolos de realização de VEEGc em nosso estado. O objetivo desse trabalho é revisar a literatura pertinente e analisar pacientes submetidos a esse exame no nosso serviço, de forma a estabelecer um protocolo de VEEGc a ser aplicado no Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS). MÉTODOS: O presente estudo foi realizado em quatro etapas: (1) revisão da literatura sobre VEEGc em UTI pediátrica; (2) elaboração de proposta de protocolo por dois especialistas; (3) estudo descritivo e retrospectivo com os dados dos pacientes que já realizaram exames, no período de maio de 2018 a janeiro de 2019; (4) elaboração de protocolo final. RESULTADOS: Aindicação mais frequente na literaturafoi a presença de alteração de nível de consciência (encefalopatia) de etiologia indeterminada, seguida por caracterização de eventos sugestivos de crises convulsivas, suspeita de crises não convulsivas, avaliação de crises ou epilepsia prévia e manejo de status epilepticus e de hipertensão intracraniana. Crises epilépticas foram relatadas em 7-46% dos pacientes nos respectivos estudos.Foram analisados os dados referentes a 17 pacientes, sendo 59% destes do sexo feminino, com média de idade de 7,4 anos. As principais indicações de VEEG foram: alteração do nível de consciência sem etiologia definida (35%), suspeita de status epilepticus(29%), alteração de nível de consciência com movimentos suspeitos de crises convulsivas (18%), eventos paroxísticos (6%), manejo de status epilepticus (6%) e avaliação pós parada cardiorrespiratória (6%). Somente um paciente (6%) apresentou CNC, embora treze deles (77%) tiveram sua conduta modificada após o exame. O protocolo final foi proposto baseado nas características do serviço. CONCLUSÕES: Foi desenhado um protocolo para indicação de monitorização eletrográfica contínua com vídeo em pacientes de UTI pediátrica a partir de um consenso entre especialistas baseado em uma revisão de literatura e análise retrospectiva de prontuários. O índice de detecção de crises não convulsivas nos pacientes que realizaram o exame conforme a indicação do protocolo foi baixo, mas a taxa de mudança terapêutica em razão do exame foi elevada. Acreditamos que a aplicação desse protocolo deve otimizar e uniformizar as práticas em pacientes internados nas UTI pediátricas do HIAS.
Palavras-chave: Vídeo-EEG
EEG contínuo
Epilepsia
Status epilepticus
Crise não convulsiva
UTI pediátrica
URI: https://repositorio.unichristus.edu.br/jspui/handle/123456789/978
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional em Tecnologia Minimamente Invasiva e Simulação na Área da Saúde - Dissertações Defendidas

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